Rede estadual de ensino tem participação histórica na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia

Estudantes de três escolas da rede estadual de ensino de Mato Grosso do Sul voltaram de São Paulo (SP) com a bagagem recheada de recordações e muitas experiências neste fim de março. Sediada na capital paulista, a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) reuniu, entre os dias 19 e 21 de março, estudantes de escolas públicas e particulares de todo o país.
Presente na edição 2019 da Feira, Larissa Daiane Ojeda, ex-estudante da Escola Estadual Amélio de Carvalho Baís, teve o projeto selecionado quando finalizava o Ensino Médio e representou a unidade este ano. “Meu sonho sempre foi ter o nome publicado junto a um projeto científico e a participação na Febrace, neste ano, me possibilitou conhecer pessoas de outros estados e conhecer a USP que é tão almejada por todos os alunos”, declarou a jovem.
A Feira, apresentada pela organização como um movimento nacional de estímulo ao jovem cientista, realiza todos os anos na Universidade de São Paulo (USP) uma grande mostra de projetos e, neste ano, contou com estudantes de três escolas da REE de MS: EE Teotônio Vilela e EE Amélio de Carvalho Baís, de Campo Grande, e EE Presidente Médici, de Naviraí.
Desde 2003, o evento é responsável por “descobrir” novos talentos e também por gerar oportunidades para estudantes e professores. Juntos, ao lado das equipes escolares, eles mostram à sociedade a importância do aprendizado e também da iniciativa.
A estudante Thailenny Dantas Rezende, da Escola Estadual Teotônio Vilela, foi uma das grandes premiadas durante a Feira. A jovem ficou com o primeiro lugar no campo das Ciências Biológicas e recebeu o prêmio de Mérito Acadêmico de Ciências Moleculares. “Participar dessas feiras é algo incrível. A pesquisa foi um divisor de águas para mim e pretendo seguir carreira na mesma área do projeto. Além das conquistas, essas mostras científicas ainda proporcionam a troca de conhecimentos e de experiências entre diversas pessoas, possibilitando uma maturidade em relação ao estudo”, destacou.