Vigilância contra influenza aviária garante produção segura para MS

  • Redação 94 FM
Foto: Saul Scharamm/Portal MS
Foto: Saul Scharamm/Portal MS

Dois dias na estrada e mais de 1,2 mil quilômetros percorridos entre asfalto, terra e areia, além de uma travessia de balsa no rio Paraguai, grosseiramente resumem a logística da equipe de jornalismo para acompanhar uma pequena amostra do trabalho de defesa sanitária realizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul na região pantaneira. O foco das ações é evitar a entrada da influenza aviária no Estado e no Brasil.

Além das tradicionais barreiras sanitárias e fiscalizações volantes, visitas a assentamentos, fazendas e até monitoramento de aves que migram dos Estados Unidos e Canadá para o hemisfério sul, tendo o Pantanal como local de invernada, são uma constante da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) que foi acompanhada de perto.

Na linha de fronteira com a Bolívia, a agência é a responsável por fiscalizar a entrada de produtos de origem animal e vegetal no Brasil, em atuação conjunta à Vigiagro (Vigilância Agropecuária Internacional). A Iagro reforçou esse trabalho instalando um arco de desinfecção onde os veículos de passeio e de carga vindos do país vizinho passam, visando evitar que a gripe aviária chegue ao território brasileiro.

O alerta para a influenza aviária cresceu recentemente em Mato Grosso do Sul após um caso ser detectado em uma granja boliviana, localizada em Cochabamba, na região dos Andes. Mesmo estando há mais de 1 mil quilômetros do Brasil, a situação exige atenção.

O evento foi o fechamento de uma série de ações realizadas na região para fomentar a educação sanitária na população que lida diariamente com produtores de origem animal. Além da influenza aviária, foram repassadas orientações sobre a aftosa, doença na qual Mato Grosso do Sul também está livre, e agora sem a necessidade de vacinação.

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