Rio Ivinhema começa a baixar após desabrigar quatro famílias ribeirinhas

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Em Ivinhema, quatro famílias precisaram deixas as casas devido a cheia do rio (Ivi Notícias)
Em Ivinhema, quatro famílias precisaram deixas as casas devido a cheia do rio (Ivi Notícias)

O rio Ivinhema começou a baixar na manhã desta segunda-feira (7), após deixar quatro famílias desabrigadas no município. Devido as chuvas, o rio começou a subir na semana passada e invadiu residências ribeirinhas no fim de semana.

De acordo com a coordenadora da Defesa Civil do município, Cleia Odoleto Soares, ribeirinhos saíram das residências no fim de semana e estão na casa de parentes. "Essas famílias acompanham a cheia do rio e sempre sabem o momento de sair e a maioria vai para a casa de familiares", comenta.

Segundo a coordenadora, a maioria das casas alagadas são de lazer. "São pessoas que têm a residência para descanso então não é muito gente que mora próximo ao rio", alega.

Em Angélica não há muitas residências próximas ao rio, conforme o prefeito Luiz Antônio Milhorança (PSDB). "Quando o rio sobe, o município mais afetado é Nova Andradina, aqui não temos muito este problema, pois não há muitas casas na beira do rio", explica.

Já em Nova Andradina as casas de ranchos estão submersas, após o nível do rio atingir 6,5 metros acima do normal no fim de semana.

Conforme o coordenador da Defesa Civil do município, Márcio Costa, a enchente do rio é a mais intensa dos últimos 50 anos. "Nunca vimos nada parecido como esta cheia, mas ainda bem que ninguém ficou ferido", alega.

O coordenador afirma que não há colônia de pescadores no município, então não tem ribeirinhos. "Os ranchos na beira do rio são os mais afetados, pois ficaram submersos", enfatiza.

A estrada MS-141 próximo da ponte do rio Ivinhema que liga Angélica a Nova Andradina até a BR-267, estava com alguns pontos alagados e sem condições de tráfegos na manhã de domingo (6).

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