Prefeitura diz que reforma da escola do Guaicurus deve acabar durante ano letivo
Escola muncipal foi interditada pela Defesa Civil em setembro de 2021 por risco de queda do teto devido a avarias provocadas por cupins
A Prefeitura de Dourados informou na manhã deste sábado (8) que a reforma da Escola Municipal Maria Conceição Angélica, interditada pela Defesa Civil em setembro de 2021 por risco de queda do teto devido a avarias provocadas por cupins, deve ser concluída durante o ano letivo de 2022.
Essa informação havia sido solicitada pela 94FM na sexta-feira (7), antes da publicação de matéria sobre queixas de pais de estudantes residentes na populosa região do Jardim Guaicurus que diante da proximidade do início das aulas temem a necessidade de novamente enviar estudantes para escolas distantes. (leia mais)
Na resposta, a administração municipal afirma que apesar da interdição foram mantidas aulas remotas e o setor administrativo da escola continuou trabalhando fora das áreas de risco da unidade, para atendimento a pais e alunos, inclusive com fornecimento das atividades escolares.
Confira a resposta na íntegra:
A Escola Municipal Maria Conceição Angélica receberá a reforma completa de toda a estrutura do telhado da instituição. O local foi interditado pela Defesa Civil em setembro de 2021 e, desde então, manteve as aulas remotas, mas com atendimentos presenciais, já que o setor administrativo da instituição não está nas áreas de risco e continua a receber pais e alunos.
De setembro a dezembro, a Semop (Secretaria Municipal de Obras) preparou todo o projeto para substituir o telhado do local. Agora, no dia 20 de janeiro, será realizada a tomada de preços, que define a empresa ganhadora da licitação e que assumirá as obras. A previsão é que as obras sejam concluídas no ano letivo de 2022.
A escola tem 16 anos e nunca passou pelo processo de descupinização, que impede a proliferação de cupins, o que provocou danos em vigas importantes para sustentação da estrutura do pátio central da escola e derrubou o forro.
Para garantir que o serviço seja permanente e duradouro, o secretário de Obras, Luis Gustavo Casarin, apontou que a melhor escolha é a mudança no material usado na estrutura. “No projeto nós estabelecemos que será utilizado o telhado de metal, para evitar que essa situação volte a ocorrer no futuro. Já o forro de PVC será substituído por um novo e, do telhado, estipulamos que conseguiremos aproveitar cerca de 80% das telhas existentes”, ressaltou.
A secretária de Educação, Ana Paula Benitez Fernandes, destacou que o melhor tem sido pensado para benefício dos estudantes matriculados na instituição da Reme (Rede Municipal de Ensino). “Esse é um trabalho para benefício de toda a comunidade escolar da região. Em que, mesmo com as aulas presenciais suspensas, o administrativo continuou a atender os pais e alunos que procuravam a escola para entregar atividades escolares, ou buscá-las”, concluiu.