Plano da OMS para combate ao zika e ao Aedes custará US$ 56 milhões

Medidas preveem aceleração de pesquisas para diagnósticos e vacinas.

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Margaret Chan, diretora-geral da (OMS), que assina o plano global antizika ((Foto: Pierre Albouy/Reuters))
Margaret Chan, diretora-geral da (OMS), que assina o plano global antizika ((Foto: Pierre Albouy/Reuters))

A OMS (Organização Mundial da Saúde) afirma que vai precisar de US$ 56 milhões para implementar seu plano de combate à disseminação do vírus da zika.

O "Plano de Arcabouço para Reação Estratégica e Operações Conjuntas", elaborado pela entidade, inclui medidas como fortalecimento de vigilância para a doença, combate ao mosquito, trâmite acelerado para pesquisa de vacinas e desenvolvimento rápido de diagnósticos.

Do total necessário ao projeto, US$ 25 milhões seriam bancados pela própria OMS e pela OPAS (Organização Panamericana de Saúde) e outros US$ 31 milhões sairiam de parceiros.

O montante anunciado, que servirá para coordenar os esforços de combate ao vírus, não inclui gastos de pesquisa prometidos por países individualmente e as verbas necessárias para pesquisa anunciadas por laboratórios privados e universidades.

É provável que, no setor de pesquisa, a maior parte do dinheiro não seja aquele canalizado para a OMS. O governo dos EUA, por exemplo, está negociando a liberação de US$ 1,8 bilhão para um fundo de emergência de combate ao vírus, que vai bancar cientistas trabalhando no problema.

A OMS não detalhou quanto cada país vai receber de todo o montante previsto no plano. O fator vai depender de três fatores: a presença do Aedes no país, o registro de casos de zika e a presença de malformações e síndromes neurológicas associadas ao vírus

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