Inaugurada em 2013, Moradia Estudantil da UFGD apresenta problemas estruturais

Obra inaugurada em 2013 começou a apresentar graves problemas estruturais, segundo a UFGD (Divulgação)
Obra inaugurada em 2013 começou a apresentar graves problemas estruturais, segundo a UFGD (Divulgação)

Inaugurada em maio de 2013, a Moradia Estudantil da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) já começou a apresentar graves problemas estruturais. A informação foi confirmada pela própria instituição, que disse ter notificado a empresa responsável pelas obras.

Uma daquelas obras públicas com muitos interessados em assumir a paternidade no meio político, a estrutura destinada para universitários sem condições financeiras para pagar aluguel quase ficou órfã agora que a qualidade do serviço passou a ser questionada. Isso só não aconteceu porque a própria UFGD assumiu a responsabilidade de promover os reparos necessários.

Em nota explicativa divulgada na quarta-feira passada, dia 2 de março, a Universidade afirmou estar “ciente dos graves problemas estruturais apresentados no prédio” da Moradia Estudantil e garantiu ter adotado “providências em relação a substituição de todo o telhado do prédio e reparos nos apartamentos danificados”.

Conforme a UFGD, “os problemas apresentados são resultantes de defeitos estruturais da obra inaugurada e entregue, provisoriamente, no ano de 2013”.  “A Universidade notificou a empresa responsável pela construção do prédio, porém a mesma não respondeu as notificações e contatos mesmo estando o prédio em período de garantia”, explicou a instituição.

Para “agilizar a solução do problema”, a UFGD informou ter “contratado uma outra empresa para realizar os serviços, sem deixar de responsabilizar a empresa construtora”.

Orçada em R$ 2,2 milhões, a Moradia Estudantil da UFGD é uma edificação com apartamentos destinados a abrigar estudantes que comprovem não ter condições de pagar aluguel. Primeira estrutura do gênero em Mato Grosso do Sul, está localizada no bairro Altos do Indaiá, em Dourados. A obra prevê capacidade de atender até 384 estudantes da Instituição quando todos os blocos estiverem edificados.

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