Douradenses pagam R$ 13,7 milhões para custear iluminação pública em seis meses

Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública deve render quase R$ 24 milhões para Prefeitura de Dourados até o fim de 2022

Prefeitura de Dourados paga empresa da iluminação pública com recursos da Cosip (Foto: Divulgação/Prefeitura de Dourados)
Prefeitura de Dourados paga empresa da iluminação pública com recursos da Cosip (Foto: Divulgação/Prefeitura de Dourados)

Contribuintes douradenses já pagaram R$ 13.756.118,35 para Prefeitura de Dourados através da Cosip (Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública) apenas nos primeiros seis meses de 2022.

De acordo com o portal da transparência do município, essa fonte de receita garantiu aos cofres públicos R$ 2.127.361,03 em janeiro, R$ 2.276.526,24 no decorrer de fevereiro, R$ 2.214.726,44 ao longo de março, R$ 2.495.382,99 no transcurso de abril, R$ 2.186.676,78 em maio e mais recentemente outros R$ 2.455.444,87 em junho.

É com esse recurso, cuja estimativa de receitas do ano é de quase R$ 24 milhões, que a prefeitura planeja custear as despesas com a Ilumitech Construtora Ltda, vencedora do Pregão Eletrônico nº 020/2021 e contratada como empresa especializada para prestação de serviços de iluminação pública no Município de Dourados, compreendendo a execução de manutenção corretiva e preventiva e eventuais de melhorias e instalações de pequena monta do sistema.

O contrato assinado em 19 de novembro de 2021 detalhou que essa empresa deverá receber R$ 6.680.060,36 por 12 meses de serviço. Porém, desde a formalização do contrato a administração municipal empenhou (reservou recursos) R$ 5.663.900,00 em favor da Ilumitech, dos quais apenas R$ 1.955.062,50 constam como liquidados (referentes a serviços já prestados) e pagos.

No mês passado, a Prefeitura de Dourados informou que Secretaria Municipal de Serviços Urbanos mantém 10 equipes para fazer a manutenção do serviço de iluminação pública em todos os bairros da zona urbana e dos distritos, cinco durante o dia e outras cinco no período noturno. Contudo, alegou que “os problemas encontrados vão além da troca de lâmpadas e sensores com defeito”, porque “tem sido frequentes os casos em que a iluminação pública não está ativa por causa de ações de vandalismo ou furto de fiação das instalações elétricas”.

“Nos últimos três anos, os furtos registrados somaram quase dez mil metros de cabos subterrâneos em Praças, Parques e Avenidas por ano. Em 2020 foram 5.160 metros, em 2021 4.030 metros e, em 2022, 684 metros. Estima-se um prejuízo aproximado de R$ 150 mil reais por ano”, detalhou a administração municipal.


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