Morador de Dourados perde R$ 50 mil ao negociar compra de apartamento em SP

  • Luiz Guilherme/Ligado na Notícia
Comprador registrou boletim de ocorrência na Dpeac de Dourados; Foto: Arquivo/Sidnei Bronka/Ligado Na Notícia
Comprador registrou boletim de ocorrência na Dpeac de Dourados; Foto: Arquivo/Sidnei Bronka/Ligado Na Notícia

Um douradense de 49 anos perdeu R$ 50 mil ao negociar a compra de um apartamento em Guarulhos (SP), conforme boletim de ocorrência registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário).

Conforme a ocorrência policial, a vítima começou a negociar a compra do apartamento, por R$ 550 mil, em março deste ano e até conheceu o imóvel, no dia 12 do mês passado. A negociação foi feita com um corretor de imóveis e a visita acompanhada por outra corretora, colega de trabalho do primeiro profissional que o atendeu.

De volta a Dourados, as negociações continuaram, o morador teve acesso à matrícula do imóvel e na sexta-feira (11/4), combinou com o corretor o pagamento de uma 'entrada' de R$ 50 mil naquele dia e R$ 40 mil nesta quarta-feira (16/4).

No momento da negociação, o douradense contou ter recebido mensagem de outro número de telefone, com a foto do corretor que o atendia. Se passando pelo corretor, a pessoa disse que esse era seu número particular. Segundo a vítima, inclusive áudios foram enviados pelo corretor através desse segundo número, com a mesma voz.

Após a assinatura do contrato através de um aplicativo criptografado, o douradense fez a transferência via Pix para uma conta do Banco Sicredi em nome de Ricardo da Cruz Melo. A vítima reforça que durante a negociação, conversava com o suposto corretor simultaneamente através dos dois números de celular.

Após fazer a transferência, o corretor entrou em contato através do primeiro número pedindo o comprovante do pagamento. O comprador então o informou que já havia enviado o comprovante para a conta informada no outro número, da qual tinha recebido a conta Pix para pagamento.

Foi então que o corretor teria informado que o segundo número não era seu telefone e que tratava-se de golpe. O douradense reforçou que a voz nos áudios enviados por ambos os números era a mesma. O caso será investigado pela PC (Polícia Civil).


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