TV Brasil Pantanal exibe shows de AliceA e grupo Sampri

Duradense AliceA aprendeu a cantar e tocar violão ainda pequena, com o auxílio do irmão

  • Assessoria

No próximo domingo (21), às 16 horas, a TV Brasil Pantanal mostra os estilos musicais de  AliceA e grupo Sampri.  Os shows foram gravados pela TV pública de Mato Grosso do Sul, na Concha Acústica Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas.

A douradense AliceA aprendeu a cantar e tocar violão ainda pequena, com o auxílio do irmão. Sua vida artística teve início aos 18 anos, quando começou a se apresentar profissionalmente em bares. Seu grande trunfo foi a participação no “I Prêmio Divas da Música Brasileira”, em 2010. Dentre mais de 2 mil candidatas de todo o País, ficou entre as três finalistas.

Essas apresentações fizeram com que AliceA seguisse o conselho de um dos jurados do prêmio Divas, o músico Charles Gavin (Titãs). Ele recomendou um trabalho de pesquisa em música em Mato Grosso do Sul, para distinguir melhor a essência da musicalidade de seu próprio Estado.

A partir dessa pesquisa, AliceA passou a conhecer melhor os cantores e compositores sul-mato-grossenses, como Helena Meirelles, Almir Sater, Maciel Correia, Dino Rocha, Tetê, Alzira, Geraldo e toda a família Espíndola, referência, segundo ela, da música de Mato Grosso do Sul no Brasil. A partir daí surgiram vários convites profissionais em todo o Estado e uma apresentação no 12º Festival de Inverno de Bonito, em 2011.

Sampri

Luciana no pandeiro, Renata no violão e Magally no cavaquinho soltam suas vozes na melhor tradição do samba brasileiro. Elas são acompanhadas por dois percussionistas e de um repertório da pesada, que vai de Noel Rosa a João Nogueira, de Cartola e Nelson Cavaquinho a Candeia e Zeca Pagodinho, passando pelo já citado mestre Dorival Caymmi, Zé Keti e Paulinho da Viola, entre outros bambas.

As três sul-mato-grossenses beberam da mesma fonte de seu pai e avô. O samba nasce em família e toma conta da casa, como no tempo da tia Ciata, onde as raízes africanas fizeram brotar as primeiras rosas de Pixinguinha. Ensaios não têm hora marcada e a troca de informações contribui com a pesquisa de antigos sucessos. O repertório se renova e o talento é aprimorado pela afinidade.