Ministério descarta febre amarela em homem que morreu após visitar Dourados
Dos quatro casos notificados referentes ao Mato Grosso do Sul, três foram descartados pelo Ministério da Saúde e um segue sob investigação
O Ministério da Saúde informou ter descartado o contágio por febre amarela em três casos de pessoas que morreram após passagem por Mato Grosso do Sul de 1º de julho de 2017 até terça-feira (23). Entre eles, havia o de um homem de 56 anos que faleceu no dia 14 passado em Santo André, no ABC Paulista, depois de passar o final de 2017 em Dourados.
"O Ministério da Saúde atualizou nesta terça-feira (24) as informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde sobre a situação da febre amarela no país. No período de monitoramento (de 1º de julho/2017 a 23 de janeiro de 2018), foram confirmados 130 casos de febre amarela no país, sendo que 53 vieram a óbito. Ao todo, foram notificados 601 casos suspeitos, sendo que 162 permanecem em investigação e 309 foram descartados, neste período", informou a pasta ontem à noite.
Em Mato Grosso do Sul, eram quatro notificações, das quais nenhuma foi confirmada até agora. Três foram descartadas e uma segue sob investigação.
De acordo com o site Campo Grande News, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) esclareceu "que o resultado de exame feito em uma paciente indígena que morreu há duas semanas chegou depois que o ministério havia sido informado", contudo, "o teste deu negativo para febre amarela".
No caso do homem que morreu após passagem por Dourados, a morte foi causada, conforme divulgado na ocasião pela Prefeitura de Santo André, por "infarto agudo no miocárdio", contudo, "o paciente apresentava sintomas condizentes com os da febre amarela". Além disso, a família acreditava que ele poderia ter contraído a doença na segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul.
Em nota enviada ao Portal G1, que revelou o caso, a prefeitura da cidade paulista informou que "Santo André não teve nenhum caso autóctone de febre amarela registrado neste ano e nem no ano passado". Pontuou ainda que "a cidade não é considerada área de risco e não passa por surto da doença" e mencionou Dourados, onde o paciente passou o final de 2017, como área de risco para doença.