Há dois anos homem aguarda cirurgia de urgência em Campo Grande
Pulmões do paciente já estão comprometidos. Médicos realizaram um procedimento que deveria ter ficado por apenas três meses, mas já se arrasta por dois anos
Uma vida ativa que foi interrompida a dois anos de forma inesperada e que pegou familiares e amigos de Josias paulino, 39, de surpresa. Após infarto fulminante, onde ficou três dias em coma induzido respirando com o auxílio de aparelhos, surgiu um calo na traqueia de Josias. As complicações do procedimento impedem Josias de retomar suas atividades diárias em Campo Grande.
Foi necessário realizar uma traqueostomia, procedimento cirúrgico que deixa um buraco na garganta para permitir a passagem de ar, que, segundo a esposa de Josias, Gislene de matos, 30, deveria ter ficado por apenas três meses, mas o curto período já se prolonga por dois anos.
Constantes infecções e imunidade baixa fazem com que Josias tenha que ser atendido constantemente. Gislene diz que a espera é angustiante e as complicações só aumentam. “Certa vez ele passou mal, no posto de saúde disseram que era bronquite, mas ele continuou passando mal e teve parada respiratória”, explicou.
Para complicar toda a situação, uma bactéria oportunista também apareceu, onde os médicos tiveram que abrir novamente a cirurgia. Com dificuldade para respirar, pulmões afetados e com dores comuns e constantes, de acordo com informação de Gislene, a cirurgia que Josias aguarda só é realizada com o equipamento para broncoscopia, que está quebrado justamente há dois anos.
Com este impasse, Gislene informou que procurou defensoria pública e lá foi avisada que só poderiam fazer alguma coisa com o laudo médico; já o médico informou que só o emite após decisão judicial. “Nem tem solução, é jogo de empurra que se prolonga há 02 anos. Um dos laudos informa que a cirurgia é urgente”, disse.
A cirurgia custa na rede particular em torno de R$ 10 mil e a família não tem condições financeiras de arcar com as despesas. Com a saúde debilitada de Josias, a renda familiar ficou bastante prejudicada e encontram dificuldades. “Temos criança em casa e tenho que cuidar de todos. Trabalho somente à noite para ajudar nas despesas. Está uma situação complicada”, concluiu Gislene.
Quem quiser ajudar ou conhecer um pouco mais sobre a história de Josias e de sua família, pode entrar em contato com Gislene pelo telefone: (67) 9214-7715.
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