Em dez anos, 7,4 mil pessoas foram assassinadas em MS, revela pesquisa

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Homicídio registrados em Campo Grande, em 2015, quando um homem foi morto a pauladas e por asfixia e corpo foi... ()
Homicídio registrados em Campo Grande, em 2015, quando um homem foi morto a pauladas e por asfixia e corpo foi... ()

Entre os anos de 2005 e 2015, foram registrados 7.424 homicídios em Mato Grosso do Sul, sendo que Corumbá, Dourados, Campo Grande e Três Lagoas foram, respectivamente, os municípios que proporcionalmente mais registram mortes por agressão no Estado.

Os dados constam no Atlas da Violência 2017, divulgado ontem (05) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O levantamento analisa as taxas de homicídio no país e detalha os dados por regiões, unidades da Federação e municípios, contemplando cidades com população superior a 100 mil habitantes.

Considerando estatísticas do SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade), do Ministério da Saúde, e informações de registros policiais, o estudo mostra a relação dos municípios mais violentos do país, de acordo com as mortes por agressão e MVCI (Mortes Violentas por Causa Indeterminada).

Entre os anos de 2005 a 2015, de um total de 304 municípios, a prevalência de homicídios, numa tabela crescente, projeta Corumbá para a 149ª posição, Dourados para a 129ª, Campo Grande 107º lugar e Três Lagoas ocupando a 89ª posição. 

Com a soma da taxa de homicídio e MVCI, num período de 10 anos, Corumbá registrou 31,3, Dourados 28,2, Campo Grande 23,4 e Três Lagoas 21,1.  

Para se ter uma ideia, Altamira (PA) é o primeiro da relação dos municípios mais violentos, com taxa de 107 e ocupando a 304ª posição, seguida de Lauro de Freitas (BA) com 97,7, Nossa Senhora do Socorro (SE) com 96,4, São José de Ribamar (MA) com índice de 96,4 e Simões Filho (BA), marcando 92,3.

As regiões Norte e Nordeste somam 22 municípios no ranking dos 30 mais violentos em 2015. De acordo com o estudo, apenas 111 (2%) municípios brasileiros respondiam, em 2015, por metade dos casos de homicídio no país, e 557(10%) concentraram 76,5% do total de mortes.

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