Douradense é destaque em jornal de MT por ganhar até R$ 1 mil por dia em ‘bordéu a céu aberto’

Uma reportagem sobre a prostituição em Mato Grosso, publicada ontem (20) pelo site Midia News, tem uma douradense de 26 anos entre as personagens do que é classificado como “um dos maiores bordéis a céu aberto” do estado vizinho. Identificada pelo nome fictício de Dani Barros, ela revela ter saído de casa, em Dourados, para faturar até R$ 1 mil por dia com programas sexuais.
Conforme a publicação, a família e a filha dela, de apenas quatro anos, não sabem que ela se prostitui. Por isso o uso de um nome fictício na reportagem. O local onde ganha a vida atualmente fica em Várzea Grande, numa região conhecida como Zero Quilômetro, região “historicamente conhecido por ser uma região violenta” e que funciona “24 horas por dia” com “dezenas de prostitutas e travestis”.
Ainda de acordo com a publicação mato-grossense, “o dinheiro ‘fácil’ e ‘rápido’ atraiu Dani Barros”. “A sul-mato-grossense faz de 8 a 10 programas em uma única tarde ao custo de R$ 100 a meia hora. Ela disse que possui clientes fixos, a maioria homens casados, que pertencem à ‘classe média alta’, como políticos e empresários”.
Ao jornal de Mato Grosso, a douradense disse que “começou a se prostituir logo depois que se separou do marido”.
“As contas começaram a bater na minha porta. E, desesperada, aceitei o convite de uma amiga, ainda lá em Dourados, para fazer um programa. O dinheiro rápido atendeu às minhas necessidades e atende até hoje”, relatou à publicação do estado vizinho.
“Dani trabalhou como prostituta em Mato Grosso do Sul durante seis meses. Ela saiu de lá, com a filha, para que a sua família não descobrisse a sua escolha. Ela afirmou ainda que vê a profissão como qualquer outra, mas que pretende sair, daqui a dois anos, quando terminar a faculdade de Educação Física”, diz a reportagem.
“Antes de entrar para a prostituição eu tinha muito preconceito, como muitas pessoas ainda tem hoje. Mas depois que eu entrei, vi que não é assim. É só uma profissão, realmente. Pra mim, é uma profissão restrita até porque, quando chego na minha casa, esqueço tudo que acontece aqui, cuido da minha filha, faço janta, vou para a academia, para a faculdade, tenho uma vida normal, tranquila”, afirmou, conforme a publicação.
“Eu sou nova aqui, e graças a Deus, nunca fui maltratada por ninguém, mas conheço várias que já foram. Mas, é o que eu digo sempre: é preciso ter jogo de cintura, saber com quem vai sair”, disse à reportagem de Mato Grosso.
Ela foi apenas uma das entrevistadas pela publicação, mas ganhou destaque por ter informado o maior rendimento financeiro com o trabalho.