Cantada inconveniente termina com universitárias agredidas e pancadaria em bar

Universitárias dizem terem sido agredidas por dois homens após rechaçarem ao assédio por parte deles em bar na região central da Capital na noite desta quarta-feira (3). Segundo as vítimas, o assédio dos homens começou quando uma delas foi ao banheiro. Os homens teriam mexido com ela, ela teria retrucado e eles teriam a segurado pelo braço para tirar satisfações da reação dela.
A confusão continuou depois na mesa, onde as três universitárias e um amigo teriam sido agredidos pelos homens. Eles alegam também que foram ofendidos de forma racista, machista e homofóbica pelos mesmos.
Conforme o relato das universitárias, os homens ficaram encarando a mesa em que estavam e uma delas respondeu com gestos e xingamentos. Depois disso, os homens teriam pedido que elas aceitassem desculpas, o que foi negado. Após a negativa, os dois homens teriam levantado e ido tirar satisfações na mesa, de modo agressivo.
“Começaram com agressões verbais e ameaças de agressões físicas, que logo se concretizaram. Um deles bateu com força no rosto da nossa amiga e depois os dois derrubaram nosso amigo no chão e chutaram o rosto dele. A partir daí, agrediram todo mundo”, conta jovem amigo das universitárias que estava no local.
Populares contiveram os homens e chamaram a polícia. Os donos do bar fecharam o estabelecimento. Os agressores e as vítimas foram à delegacia e prestaram depoimento. O caso foi registrado na Depac Centro como lesão corporal recíproca.
Segundo o boletim de ocorrência, os agressores têm 53 e 37 anos. Consta no boletim a versão dos agressores. Os homens alegaram aos policiais que a briga começou porque uma das universitárias teria dado tapa na cara de um deles.
A equipe de reportagem tentou contatar os proprietários do bar e os dois homens acusados da agressão, mas não obteve sucesso.