Após sobrecarga e pane, peixes do Aquário do Pantanal são mantidos com gerador

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Após sobrecarga e pane, peixes do Aquário do Pantanal são mantidos com gerador

Uma sobrecarga na tarde desta sexta-feira (28), teria sido o motivo para um curto-circuito do transformador que abastece com energia, os tanques onde estão os peixes do Aquário do Pantanal.

O transformador fica localizado dentro do quartel da PMA (Polícia Militar Ambiental), no Parque dos Poderes, onde os peixes estão em quarentena, sob responsabilidade do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

O local ficou sem energia durante duas horas aproximadamente. Técnicos foram ao local para resolver a situação. Após a pane, um gerador que está no local foi ativado, evitando com que os peixes morressem. A energia elétrica serve principalmente para gerar oxigenação na água.

A Energisa informou que averiguou o ocorrido e não houve nenhum problema na rede da concessionária. Ainda de acordo com a concessionária, o problema foi interno no local público.

O Governo do Estado, informou nesta semana que 600 unidades, de 25 linhagens estão em quarentena em 40 tanques de 3 mil litros cada. O governador André Puccinelli (PMDB) disse na semana passada, que se não fossem os aquários quebrados durante o transporte, entregaria o Aquário do Pantanal antes do fim da gestão dele, no dia 31 de dezembro de 2014.

Também existe uma suspeita de superfaturamento na compra dos peixes. O deputado Osvane Ramos (PROS) diz que há uma busca desesperada pelos peixes para o aquário porque não conseguiram capturar as espécies. Esta busca estaria fazendo com que o Estado pagasse caro pelos peixes.

O governo já investiu R$ 155 milhões na construção do Aquário do Pantanal. A previsão é que o aquário tenha 17 mil metros quadrados (90 metros de comprimento e 18 metros de altura), 16 grandes aquários dentro do prédio, além dos cinco instalados na área externa. Neles, segundo previsão inicial, estariam presentes 4.275.000 litros de água e 263 espécies da fauna aquática.

A pedido da empresa Terramare, a promotora Ana Carolina Lopes de Mendonça Castro do MPE (Ministério Público Estadual), investiga eventual irregularidade na contratação da empresa “Fluidra Brasil Indústria e Comércio Ltda. para execução do Sistema Suporte à Vida”.

O Proprietários da Terramare suspeitam de superfaturamento de um contrato, que teria valor de orçamento de R$ 6 milhões e acabou finalizado em R$ 25 milhões.

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