Africano internado no Rio não está com ebola, diz Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde informou na manhã deste sábado (11) que “o exame para diagnóstico etiológico do paciente suspeito de infecção pelo vírus ebola teve resultado negativo”. No entanto a pasta diz que a confirmação só deve ocorrer “após a realização de um segundo exame, que será coletado 48 horas após a primeira amostra”.
Esse primeiro caso suspeito da doença no país gerou apreensão. O africano vindo da Guiné, país com alta incidência do ebola, chegou ao Brasil no dia 19 de setembro. As 64 pessoas que tiveram contato com ele desde então e que estão em acompanhamento poderão ser liberadas caso o segundo teste descarte a temida infecção no paciente.
“O estado de saúde dele é bom, não apresenta febre e está mantido em isolamento total no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro (RJ). Se o caso também for descartado como ebola no segundo exame, o paciente sairá do isolamento e o sistema de vigilância dos contactantes será desmontado”, informa o Ministério.
Ainda de acordo com a pasta, o caso suspeito de ebola foi notificado na quinta-feira (9), na Unidade de Pronto Atendimento Brasília, em Cascavel (PR). “Todas as medidas de biossegurança foram adotadas pelas autoridades para isolamento do paciente e investigação de todas as pessoas que tiveram contatos com ele, a fim de interromper uma possível cadeia de transmissão do vírus”.
Amanhã (12) será colhida a segunda amostra de sangue, que também será enviada para análise laboratorial no Instituto Evandro Chagas, no Pará, que pertence à Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde.
“O homem, de 47 anos, saiu de Guiné, na África Ocidental, no dia 18 de setembro, com conexão em Marrocos, e chegou ao Brasil em 19 de setembro. Por apresentar febre e ter vindo de um dos países com casos da doença, o caso foi classificado como suspeito. Ele continuar sendo acompanhado pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro (RJ), até resolver seu caso clínico”.
O Ministério da Saúde esclareceu ter adotado “todos os procedimentos necessários para a interrupção de uma possível cadeia de transmissão do vírus. E adotou todos os procedimentos previstos no Regulamento Sanitário Internacional”.