Vacinação contra aftosa se encerra e atualização dos dados da propriedade e rebanho continuam
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Com inúmeras metas a serem alcançadas até que se possa retirar definitivamente a obrigatoriedade da vacinação contra a febre aftosa, os pecuaristas sul-mato-grossenses seguem cumprindo a missão, mantendo os números da campanha muito próximos dos últimos cinco anos, onde o Estado figurou entre os três com os melhores resultados.
Com o encerramento da campanha de maio, a região do planalto que tem rebanho de 15.703.745 animais em 50.876 propriedades, alcançou 99,18% de cobertura vacinal. A região da fronteira que tem rebanho de 676.360 animais em 4.387 propriedades, alcançou 95,87%.
Já o Pantanal, onde os pecuaristas podiam escolher entre vacinar nesta campanha ou em novembro – por conta das peculiaridades daquela região – dos 3.102.072 animais em 1.701 propriedades, 78,26% já foram imunizados.
Região Propriedades Rebanho envolvido % do rebanho declarado vacinado
Planalto 50.930 15.703.745 99,18%
Pantanal 1.701 3.102.072 78,26%
Fronteira 4.387 676.360 95,87%
Conforme relatório fechado nesta segunda-feira (24.6) pela equipe da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), nas três regiões sanitárias mais de 884 mil doses de vacinas foram adquiridas, contudo, os pecuaristas não registraram sua utilização.
Segundo o Coordenador do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção de Febre Aftosa (PNEFA), o fiscal estadual agropecuário e médico veterinário, Fernando Endrigo Ramos Garcia, como o registro de vacinação na região do Pantanal só termina no próximo dia 30 de junho é possível que os números ainda sofram alguma alteração.
Atualização dos dados da propriedade e do rebanho
Ao acessar o sistema da Iagro, o E-Saniagro, para realizar o registro de vacinação, os pecuaristas puderam – durante o período que compreendeu a vacinação – atualizar o número de animais que compõe o seu rebanho, seja de bovinos ou bubalinos. A partir de agora é preciso colocar em dia também as informações sobre a propriedade.
A Atualização do Cadastro da Agropecuária e do Estoque de Animais Bovinos e Bubalinos atende uma das mais de cem exigências do Ministério da Agricultura para que o Estado esteja apto para a retirada da vacinação contra a febre aftosa, prevista para 2021, constantes no Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, que resultará no reconhecimento do Estado como ‘livre de febre aftosa sem vacinação’ até 2023, condição para abertura de novos mercados e consequente crescimento da economia de Mato Grosso do Sul.
Considerando que a mudança de status, depende de outras ações e demandam recursos que vão além dos já destinados aos serviços de sanidade atualmente, o Governo do Estado autorizou, através da mesma lei, que os valores arrecadados com o pagamento da taxa de atualização sejam repassados para um Fundo, criado dentro dos padrões exigidos pelo Ministério.
A Reserva Financeira para as Ações de Defesa Sanitária Animal (Refasa), é um fundo estratégico com conceito mais amplo do que apenas a indenização no caso de sacrifico de animais para erradicação de doenças, que pode custear ações preventivas no processo de defesa sanitária, como a implantação de boas práticas agropecuárias, focada na defesa animal, e estruturação, realinhamento, atualização e capacitação dos servidores da agência, a estruturação do laboratório de diagnóstico e defesa da Iagro, ou o reforço nas operações para fiscalização do trânsito em regiões específicas do Estado, proporcionando para a agência autonomia e agilidade e, para o produtor, ainda mais segurança.
A declaração do estoque efetivo e dos dados da propriedade devem ser feitas, por meio eletrônico, mediante acesso ao Sistema de Atenção Animal da IAGRO (e-SANIAGRO), disponibilizado no site oficial da agencia, www.iagro.ms.gov.br.