Tribunal do Júri da Capital tem 11 sessões agendadas para fevereiro

  • Assessoria/TJ-MS
Foto: Divulgação/TJ-MS
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Para o mês de fevereiro de 2023 estão agendadas 11 sessões de julgamento na 1ª e na 2ª Varas do Tribunal do Júri de Campo Grande. Entre os casos estão processos de homicídio envolvendo rivalidades entre facções criminosas e assassinato de um jovem por engano.

Um dos casos de repercussão será julgado no dia 2 de fevereiro, que apura os responsáveis pela morte de uma mulher no município de Sonora. Outros envolvidos já foram sentenciados e uma mulher acusada de participação no crime será levada a julgamento. O homicídio foi praticado no dia 31 de maio de 2018, na zona rural de Sonora. Posteriormente o processo foi desaforado para a comarca de Campo Grande.

No dia 9 de fevereiro outro julgamento envolvendo rivalidade entre facções criminosas será realizado. Desta vez, um grupo de réus é acusado pela morte de um adolescente. O crime ocorreu em janeiro de 2019. Ambos julgamentos serão realizados na 1ª Vara do Tribunal do Júri.

Para o dia 15 de fevereiro está programado o julgamento de um grupo de homens acusados do homicídio de um jovem na Capital. O rapaz teria sido morto por engano, no lugar de seu pai. O crime foi praticado no dia 9 de abril de 2019, por volta das 18 horas, em frente da residência da família, no Jardim Bela Vista. Os executores, mediante suporte de outros envolvidos e mando de pai e filho acusados de chefiar organização criminosa, efetuaram disparos de fuzil AK 47 contra o jovem que estava dentro de uma caminhonete, acreditando tratar-se de seu pai.

De acordo com a denúncia, os mandantes do crime seriam pai e filho, apontados como líderes de um grupo criminoso que pratica ilícitos impelidos por questões pessoais e financeiras, dentre as quais, a eliminação de rivais tanto pessoais como comerciais, garantindo a proteção dos negócios da família. Outros dois homens foram acusados de serem os intermediários e outros dois foram apontados como os executores.

O crime teria sido motivado porque o pai da vítima (verdadeiro alvo do atentado) prestava serviços aos mandantes do crime e passou a se relacionar com advogado desafeto da família, que teria causado prejuízos financeiros a eles. Narra a acusação que o pai da vítima passou a prestar serviços ao advogado, deixando de atender a família, o que ensejou nos mandantes o sentimento de traição.

No decorrer do processo, um dos mandantes e um dos executores faleceram. O processo foi desmembrando em relação aos executores, pois estavam foragidos, assim, três réus serão julgados na sessão do júri marcada para o dia 15 e o outro executor continua foragido. O julgamento será realizado pela 2ª Vara do Tribunal do Júri, a partir das 8 horas.

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