Safra de soja atinge marca histórica de 15 milhões de toneladas, com área plantada e produtividade recorde

  • Assessoria/GovernoMS
Foto: Divulgação/Aprosoja-MS
Foto: Divulgação/Aprosoja-MS

A produção de soja em Mato Grosso do Sul atingiu a marca histórica de 15 milhões toneladas do grão na safra 2022/2023, conforme os dados do boletim do Projeto Siga (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), mantido pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) em parceria com a Aprosoja/MS. A informação foi divulgada na manhã desta terça-feira (23) em Maracaju, na abertura do Showtec.

O resultado é comemorado pelo Governo do Estado, pois demonstra o resultado positivo da estratégia de expansão agrícola em áreas degradadas, reforçando as políticas de desenvolvimento sustentável para Mato Grosso do Sul. “Essa é uma notícia positiva, excelente para o nosso Estado e que já era observada pelos produtores e nas estruturas de armazenagem. Mato Grosso do Sul bate seu recorde de produção de soja atingindo 15 milhões de toneladas de soja, marca histórica em termos de produção do grão e com um aumento consolidado da área plantada”, comentou o secretário Jaime Verruck, da Semadesc, em Maracaju.

A produção recorde de soja decorre do aumento de 6% da área plantada, que atinge agora os 4 milhões de hectares na safra 2022/2023 e também da maior produtividade por hectare. “Atingimos os 4 milhões de hectares plantados, com um aumento da produtividade média, chegando a 62 sacas por hectare, sendo que a projeção era de 58 sacas. Expandimos a produção do grão para áreas que eram até então ocupadas pela pecuária e que tinham algum grau de degradação. Isso mostra que a política agrícola do Estado tem atingido resultados adequados”, afirma Jaime Verruck.

O titular da Semadesc destaca ainda que o crescimento na produção da soja, e também do milho no Estado, se reflete na expansão das unidades de armazenagem de grãos. “É um sinal evidente de que temos uma demanda crescente, tanto que temos recursos alocados no FCO, especificamente para esse tipo de empreendimento”, ressaltou.

A escola de Mato Grosso do Sul para a instalação de novas indústrias para o esmagamento e beneficiamento da soja é outro fator que reforça a atratividade do Estado para esse segmento. “Nos últimos anos, tivemos a expansão do processamento de soja no Estado, com a abertura da Coamo em Dourados; da Cooperativa Lar, em Caarapó; da Aliança Agropecuária em Bataguassu e devemos anunciar, nas próximas semanas, uma nova indústria de soja em Naviraí. Isso mostra a grande disponibilidade do grão no Estado, que se reflete também na balança comercial, com a soja sempre nas primeiras posições na pauta de exportações”, finalizou Jaime Verruck.

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