Projeto de Marçal que pune pichadores repercute na capital com apoio popular
A mídia campo-grandense foi às ruas ouvir moradores, e a opinião manifestada pelos entrevistados indica aprovação à proposta do parlamentar
![Projeto de Marçal que pune pichadores ganha apoio popular ao repercutir na mídia da capital (Foto: Divulgação)](https://www.94fmdourados.com.br/uploads/timthumb.php?src=/https://www.94fmdourados.com.br/uploads/images/news/64828/23b202f7124e34b4ec859e29e8be6b16.jpg&w=400&h=auto&a=c)
Aprovado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul durante a semana passada, projeto de lei do deputado estadual Marçal Filho (PSDB) para punir autores de pichações repercutiu na capital do Estado com apoio irrestrito da população. A mídia campo-grandense foi às ruas ouvir moradores, e a opinião manifestada pelos entrevistados indica aprovação à proposta do parlamentar.
Conforme o texto do Projeto de Lei 28/2019, quem pichar ou depredar patrimônio público estadual terá que reparar o dano causado e ainda indenizar os cofres públicos num valor equivalente ao dobro do prejuízo causado. Marçal Filho teve o cuidado de diferenciar pichação de grafite, caracterizados como vandalismo e arte, respectivamente.
"Embora ambas sejam pinturas feitas com tintas spray ou de latas, na prática, a principal diferença é que a pichação advém da escrita, enquanto o grafite está diretamente relacionado à imagem", ponderou o deputado estadual.
No domingo (5), o site Top Mídia News enviou equipe de reportagem às ruas de Campo Grande para ouvir as pessoas sobre esse projeto, que a princípio também pretendia punir danos ao patrimônio privado, mas teve esse trecho vetado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) porque não compete ao Legislativo estadual disciplinar.
“A população acredita que tal medida é a ideal, considerando o número de vandalismo e depredação, principalmente em patrimônio público”, destaca matéria assinada pela repórter Nathalia Pelzl, que citou a opinião manifestada por campo-grandenses entrevistados.
“Inclusive além de pagar, a pessoa deveria fazer a limpeza do local, arcar com tudo. Tudo que a gente consegue é no sacrifício. Na escola onde trabalho é assim, destruiu, arruma, pichou limpa”, opinou a professora Danielle Nolasco, de 31 anos.
Já a cambista Luna Martins ponderou que, antes de tudo, é preciso entender a diferença entre pichação e grafite, algo que o deputado Marçal Filho destacou em seu projeto. “Antes de falar em prejuízo, tem que entender a diferença. O grafite também tem que ser permitido. Agora sobre vandalismo, tem que pagar mesmo, o que não pode é a pessoa achar que pode sair destruindo tudo. Destruir algo não vai bonificar em nada quem destrói”, pontuou.
“Não é somente sobe cobrar, pagar o dobro ou não. Quem comete tal atitude deveria além de pagar, prestar serviços comunitários em escolas, fórum, pagar cesta básica. Só assim, talvez o cidadão que cometeu infração se corrija”, afirmou o joalheiro Adolfo de Almeida, de 60 anos. (Com informações do Top Mídia News)