Profissionais de enfermagem elegem direção do Coren-MS dia 1º de outubro
Profissionais de enfermagem elegem no próximo dia 1º de outubro a nova diretoria para o triênio 2018-2020 do Coren-MS (Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso do Sul). Essa categoria tem aproximadamente 21,6 mil trabalhadores aptos a votar, numa eleição que deve ocorrer inteiramente pela internet.
A eleição vai durar 24 horas. Quem estiver em dia com o conselho poderá acessar a partir do próximo dia 25 de setembro o site https://www.votaenfermagem.org.br. Com o cadastro feito, receberá uma senha via SMS, com a qual poderá votar no dia 1º de outubro.
Três chapas foram inscritas no processo eleitoral. A 3, "Unidos pela enfermagem sul-mato-grossense", afirma ter entrado na reta final de campanha convicta da necessidade de ampliar a representatividade da categoria como meio de promover melhorias.
"Nossa intenção é fortalecer o Coren e com isso politizar a classe para que ela saiba o potencial que tem. A única forma é política, e não de politicagem. Por isso temos que valorizar o processo eleitoral do conselho", pontua Genivaldo Dias da Silva, do quadro I, de efetivos, da Chapa 3.
Enfermeiro lotado no Hospital da Vida, em Dourados, ele destaca que cabe ao Coren essa atuação. "Nossa chapa tenta levar nas propostas o que a categoria reivindica. E há um descontentamento com conselho que só cobra. Nós já debatemos esse processo eleitoral há dois anos", diz.
Outro integrante da Chapa 3, o técnico em enfermagem Lindomar Freitas, que atua na UTI do Hospital da Vida, reforça a necessidade de fortalecer a categoria através de um conselho efetivamente representativo. Ele lembra que não há sequer carga horária ou piso salarial definidos em lei para quem atua nessa área.
"Quem não votar na eleição do Coren pode ter aplicada multa equivalente a uma anuidade, de aproximadamente R$ 280,00. Vamos discutir essa multa, não para acabar com ela, mas para deixa-la num valor mais acessível. Precisamos debater isso para não afetar os ganhos dos profissionais. Temos que levar em consideração a realidade do Estado todo e não apenas da Capital", pondera.
