PMA recolhe filhote de lobinho cuja mãe fora morta por atropelamento

Policiais também orientam sobre os procedimentos em atropelamentos de animais

  • Redação com PMMS
Filhote de lobinho antes de ser encaminhado ao médico veterinário (Foto: Divulgação/PMMS)
Filhote de lobinho antes de ser encaminhado ao médico veterinário (Foto: Divulgação/PMMS)

 Policiais Militares Ambientais de Jardim receberam um filhote de animal silvestre da espécie lobinho (Cerdocyon thous) que fora resgatado à margem de uma estrada vicinal denominada Pontal, na área rural do município, a 8 km da cidade. Um capataz de fazenda de 39 anos, que entregou o animal, informou que ele estava do lado de sua mãe, a qual havia ido a óbito, vítima de atropelamento.

O filhote apresentava-se desidratado e faminto e foi recolhido. Ele foi hidratado, recebeu alimentação e foi encaminhado para atendimento de um médico veterinário voluntário, no Recinto de Reabilitação de Animais silvestres (RARAS) de Bonito, que tem ajudado muito a PMA nos casos com animais feridos. O bicho ficou aos cuidados do médico veterinário Marcelo Aparecido de Jesus Mathias.

Assim que esteja estabilizado, o lobinho poderá ser encaminhado ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) na Capital e, quando possível, será reintroduzido em seu habitat natural.

A Polícia Militar Ambiental tem verificado que muitas vezes as pessoas não socorrem os animais atropelados por medo de ser crime e orienta, que não existe crime ao atropelar um animal sem intenção. No caso, o procedimento correto é parar o veículo em local seguro e, com segurança, verificar se ele está morto. Se não estiver, efetue o socorro, porque toda vida tem um sentido e vale a pena, ou se não houver como socorrê-lo naquele momento, acione, assim que possível, os órgãos públicos para que o bicho receba o atendimento adequado.

Se o animal estiver morto e estiver na pista de rolamento, com segurança, retire-o para o acostamento, para evitar que outro usuário da rodovia possa vir a se acidentar e, às vezes, até matar a si e sua família, em novo possível acidente, que esta atitude simples poderia ter evitado. Neste caso deste animal, o motorista que o atropelou não teve a sensibilidade de realizar o socorro, porém, o bicho foi salvo graças a atitude do cidadão que o viu e o socorreu.

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