Em reunião, Defensoria debate impasse nas cirurgias ortopédicas
A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul debateu a demora na realização das cirurgias ortopédicas em reunião do Comitê Estadual de MS do Fórum Nacional da Saúde do CNJ. O encontro aconteceu no dia 2.
A instituição foi representada pela coordenadora do Núcleo de Atenção à Saúde (NAS), defensora pública Eni Maria Sezerino Diniz.
A demanda represada por conta da pandemia, de acordo com o NAS, concentra-se em especial no Hospital Universitário e na Santa Casa de Campo Grande, com impasse quanto ao tipo de prótese solicitada para o procedimento cirúrgico.
“Inúmeros assistidos têm buscado a Defensoria para relatar que esperam até cinco anos para realizar um procedimento cirúrgico ortopédico e, na data que seria para fazer a cirurgia, o procedimento é cancelado. O grande problema é que, além de não realizarem o procedimento, o assistido ainda é devolvido para a fila de regulação. A situação foi oficiada ao comitê que propôs o debate com os entes envolvidos para que seja resolvida”, detalhou a defensora.
Após diversas tratativas com as unidades de saúde e Poder Público, segundo a coordenadora, está em construção um protocolo e fluxo de atendimento destes pacientes que devem ser reavaliados.
“As tratativas tiveram avanços. Reforçamos que a Defensoria Pública de MS atua contra o cancelamento e demora na realização destes procedimentos”, pontua.
Além da demora e cancelamento das cirurgias, outro assunto discutido foi o desabastecimento de medicamentos.
O próximo encontro do Comitê Estadual de MS do Fórum Nacional da Saúde do CNJ será realizado no dia 16 de setembro, às 14 horas, por videoconferência.