Colheita da soja começa em Mato Grosso do Sul puxada por Dourados e região
Siga-MS avalia que a produtividade pode ficar acima da média estadual de 53,5 sacas por hectare, chegando a 58 sacas por hectare
A colheita da safra de soja 2022/2023 teve início em Mato Grosso do Sul e conforme os dados do mais recente boletim Casa Rural elaborado pelo Siga-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), Caarapó, Dourados, Naviraí e Rio Brilhante lideram os trabalhos.
Divulgado na terça-feira (24) pela Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) e pela Aprosoja-MS (Associação dos Produtores de Soja), esse levantamento foi elaborado a partir de contatos com empresas de assistência técnica, produtores e sindicatos rurais, bem como empresas privadas dos principais municípios produtores.
A publicação detalha que embora os trabalhos ainda estejam na fase inicial, com avanço por aproximadamente 7.684 hectares até o dia 20 de janeiro, menos de 1% dos 3,842 milhões de hectares cultivados, Caarapó, Dourados e Rio Brilhante têm os maiores índices, assim como Naviraí.
Ao apontar que 93% das lavouras sul-mato-grossenses estão em bom estado produtivo e 7% em condições regulares, o Siga-MS avalia que a produtividade pode ficar acima da média estadual de 53,5 sacas por hectare, chegando a 58 sacas por hectare.
Contudo, pondera que “para essa projeção se confirmar as condições meteorológicas devem permanecer favoráveis até final de fevereiro devido ao período de enchimento de grãos das lavouras do estado (período de enchimento de grãos das lavouras de soja na safra de 2022/2023 está concentrada entre o mês dezembro e final de fevereiro)”.
Segue mantida, portanto, a estimativa de produtividade de 53,5 sacas por hectare, o boletim Casa Rural aponta expectativa de produção de 12,318 milhões de toneladas na safra 2022/2023.
Dos municípios da Grande Dourados que lideram a colheita em Mato Grosso do Sul, Caarapó cultivou 121.283,80 hectares, dos quais 85,0% estão em boas condições e 15,0% regulares, Dourados 232.238,82 hectares (80,0% bons e 20,0% regulares), e Rio Brilhante 163.060,52 hectares (98,0% bons e 2,0% regulares).