Agentes são investigados após vistoria achar até pé de maconha em presídio

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Policiais e agentes penitenciários durante buscas no presídio de Três Lagoas (Foto: Divulgação/PM)
Policiais e agentes penitenciários durante buscas no presídio de Três Lagoas (Foto: Divulgação/PM)

Por conta da operação Katagogis, realizada ontem (22) pela Polícia Civil de Três Lagoas, agentes penitenciários que atuam no Presídio de Segurança Média do município serão investigados. A ação será necessária por conta dos objetos encontrados durante buscas na unidade, que incluem um pé de maconha, armas e celulares.

De acordo com informações, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) informou que as investigações serão instauradas, para apurar as responsabilidades quantos aos produtos encontrados no presídio, pela Corregedoria e a Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário por meio de um procedimento administrativo.

O pé de maconha, por exemplo, era cultivado em um vaso encontrado no pátio da unidade. Com os presos também foram encontrados cinco celulares, carregadores, facas, drogas e diversos outros objetos.

Detentos reagiram à ação da polícia e precisaram ser contidos com uso de balas de borracha. Ao site, a administração do presídio informou que um processo de compra de um aparelho de raio X está em andamento para coibir a entrada de celulares e drogas no presídio. Grades de aço também devem ser instaladas para impedir o arremesso de produtos ilícitos por cima dos muros.

Operação - Ao menos 30 mandados de prisão foram cumpridos durante a ação que contou com participação de aproximadamente 150 policiais da Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal. A operação foi desencadeada contra homicídios, tráfico de drogas e ligação com o crime organizado.

As investigações tiveram início em agosto do ano passado, após o homicídio de Anderson Barbosa Bezerra, de 32 anos. Novas investigações vão apurar a ligação dos envolvidos em outros homicídios registrados na cidade. Os primeiros levantamentos apontam que a ordem para que crimes fossem cometidos saia de dentro do presídio local.


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