Advogado faz festa em 'cabaré' e tenta pagar conta de R$6 mil com cartão do plano de saúde

Um advogado em Três Lagoas foi preso pela Polícia Militar neste domingo (07) por ter gasto mais de R$ 6 mil na Boate “Castelinho”, conhecida por ser um local para adultos em encontro com garota de programa.

No momento de pagar a conta, ele teria oferecido um cartão de plano de saúde. O profissional ainda ofereceu a quantia de R$ 30 mil para fechar a casa por três dias e disse que ocupava um cargo importante em uma grande indústria da cidade.

ENTENDA O CASO

Conforme a ocorrência registrada em boletim de ocorrência, o cliente chegou em um táxi na casa de shows às 23h do sábado (06) e após se identificar como acionista da empresa Eldorado, ofertou a dona da boate o valor de R$ 30 mil para “fechar” a casa durante três dias seguidos e para que isso ocorresse, todos os clientes que estavam naquele ambiente teriam que deixar o estabelecimento.

Por sua vez, a empresária S.M.R disse que não poderia dispensar sua clientela e que posteriormente, combinariam para fechar o negócio.

DISTRIBUIÇÃO DE DINHEIRO

Neste instante, o cliente e advogado A.S.D de 33 anos, morador de Fernandópolis-SP, tirou do bolso um maço de dinheiro com notas de R$ 100,00 e começou distribuir as todas as dançarinas da casa iniciando o consumo de bebidas e strip-tease.

Segundo a dona da casa, o cliente foi rodeado por quase 10 garotas de programa que o ajudavam a consumir as bebidas alcoólicas.

ALERTA DA CONTA

Por volta da 01h da madrugada do domingo (07), a empresária alertou o cliente sobre o valor excessivo de sua conta que estava em R$ 1.600,00.

Neste instante, o advogado disse que iria pagar o débito com seu cartão e que tinha um limite de R$ 30 mil e que era para ela – dona da boate – não se preocupar com o pagamento.

FALTA DE PAGAMENTO

Após consumir na madrugada um total de 05 carteiras de cigarros, diversas bebidas alcoólicas e 10 mulheres em strip-tease, a dona da casa tentou receber às 06h da manhã o débito de seu cliente e, para sua surpresa, o advogado retirou um cartão da UNIMED da cidade de Fernandópolis para pagar a conta, dizendo que neste cartão havia créditos.

A FÚRIA

A ocorrência também indicou que ao ser informado que o cartão seria de convênio médico, o advogado ficou enfurecido e diante a recusa do pagamento, a Polícia Militar foi chamada.

Em seguida, A.S.D teria entrado em luta corporal com um segurança do estabelecimento, sofrendo uma lesão na testa. Por sua vez, o segurança também teve algumas escoriações pelo corpo e uma possível fratura no dedo de uma das mãos.

FAMÍLIA INFLUENTE EM FERNANDÓPOLIS

Conforme dados da Polícia Militar, o advogado foi algemado e colocado na viatura para que fosse encaminhado até a delegacia.

A todo o momento, ele dizia que tinha dinheiro e que era influente pelo fato de seu pai ser delegado e seus dois irmãos serem policiais civis, além dele – acusado - ser administrador de um hospital em sua cidade.

PROCEDIMENTOS

Diante dos fatos e o desejo em representar criminalmente contra o advogado, a dona da casa de shows registrou uma ocorrência de outras fraudes, levando o caso até a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (DEPAC) de Três Lagoas.

VERSÃO DO ACUSADO

A reportagem do site TL Notícias conseguiu um contato com o advogado e em suas indagações, disse que não iria se pronunciar, dizendo apenas que muitos casos citados na ocorrência policial são inverídicos.