Valor da cesta básica aumenta em Dourados

  • Redação 94 FM
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O custo da cesta básica em Dourados registrou alta de 1,98% em setembro, em comparação ao mês anterior, conforme apontado pelo projeto de extensão “Índice da Cesta Básica do Município de Dourados”, realizado pelo curso de Ciências Econômicas da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados). A pesquisa foi realizada na última semana de setembro e na primeira de outubro.

Os itens que compõem a cesta básica, conforme definidos pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e pela Lei Nº 399, que regulamenta o salário mínimo, incluem açúcar, arroz, banana, batata, café, carne, farinha de trigo, feijão, leite, margarina, óleo de soja, pão francês e tomate. Em julho de 2024, o preço da cesta somava R$ 620,29, representando 43,93% do salário mínimo de R$ 1.412,00. Já em agosto, o valor subiu para R$ 629,35, equivalente a 44,57%.

Entre os 13 produtos monitorados, 9 registraram aumento de preço em setembro: o tomate subiu 14,27%, seguido da farinha de trigo (10%), café (6,10%), banana (5,14%), óleo de trigo soja (2,11%), carne (1,78%), manteiga (1,1%), arroz (0,82%) e leite (0,68%). O café, banana, carne e arroz tiveram destaque por subirem pelo segundo mês consecutivo.

Por outro lado, quatro itens tiveram redução nos preços: batata (-3,57%), feijão (-3,53%), açúcar (-1,85%) e pão francês (-0,19).

De acordo com o coordenador do projeto, Enrique Duarte Romero, o aumento no custo da cesta básica está diretamente relacionado à alta nos preços da carne e do tomate. "Esses dois produtos têm grande peso na composição da cesta em Dourados, representando juntos 46,4% do total. Se não fosse a leve queda no preço do pão francês, o aumento seria ainda maior", explicou.

Apesar de algumas quedas pontuais, o levantamento reforça a importância de pesquisar os preços antes de realizar as compras, uma vez que a variação entre supermercados chegou a R$ 111,95 (18,50%) nos mesmos itens. Para isso, uma dica útil é consultar as pesquisas de preço realizadas pelo Procon local, que detalham os valores praticados em cada um dos itens pesquisados.


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