Simted realiza reunião pública para debater prejuízos do projeto cívico-militar na Rede Municipal de Ensino de Dourados

  • Assessoria/Simted
Foto: Divulgação
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Na tarde de sexta-feira, 26 de julho, o SIMTED Dourados realizou em seu auditório uma reunião pública com o tema "Prejuízos da Implementação do Projeto Cívico-Militar na Rede Municipal de Ensino de Dourados-MS".

O sindicato reuniu educadores/as, comunidades escolares e entidades sindicais para discutir os riscos do projeto do prefeito Alan Guedes de militarização das escolas. Estiveram presentes a deputada estadual Gleice Jane e o vereador Elias Ishy.

A mesa de debates foi formada pelo presidente do SIMTED Dourados, professor Thiago Coelho, a deputada Gleice Jane, os professores Andreia Militão (UEMS/UFGD), Fábio Perboni (UFGD) e Lucas Frederico (Rede Estadual de Ensino de MS).

“Nós estamos aqui colocando, principalmente, a prática antidemocrática que a gestão municipal tem assumido nesses últimos anos. E, no que se refere à educação, práticas totalmente autoritárias”, explicou Thiago Coelho.

O presidente do SIMTED alertou que o projeto que implementa o modelo de escola cívico-militar na REME foi apresentado pela Prefeitura de Dourados e aprovado pela Câmara Municipal sem discussão com a categoria.

“É um projeto completamente ineficiente. Nós pegamos o texto do projeto, fizemos um estudo e uma avaliação e o projeto autoriza a celebração de convênio com o Governo do Estado, mas não estabelece previsão orçamentária e de onde virá o recurso”, avaliou.

De acordo com o professor Thiago, o projeto também não contém nenhuma discussão sobre os principais desafios da educação municipal, mas sim apresenta apenas justificativas com viés ideológico.

Ato na Câmara Municipal

O SIMTED Dourados convoca educadores e educadoras para estarem presentes na sessão de segunda-feira (29) da Câmara Municipal de Dourados-MS, às 15 horas, protestando contra o autoritarismo na educação municipal e a falta de democracia da gestão do prefeito Alan Guedes.

A categoria também protesta contra os vereadores que aprovaram o projeto sem diálogo, discussões e debates com os profissionais da educação, professores e servidores administrativos da educação, e com a comunidade escolar como um todo.

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