Reunião pública discutirá investimentos hídricos em Dourados

O evento será amanhã (25) na Câmara Municipal de Dourados, às 09h. A participação da sociedade é de fundamental importância para a construção estratégica de prevenção

  • Karina Veríssimo
Reunião pública discutirá investimentos hídricos em Dourados

O Brasil vive um momento crítico relativo ao consumo da água, onde muitos estados chegaram a reduzir em mais de 80% seus recursos hídricos e alarmaram o resto do país para a situação. O desespero para os usuários foi grande e ainda é motivo de preocupação, é tanto que o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e o comitê da Bacia Hidrográfica de MS estão realizando um plano de recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Ivinhema desde 2002 com o intuito de cuidar das águas do Estado.

Sendo assim, acontece amanhã (25) na Câmara Municipal de Dourados, às 09h, uma reunião pública para apresentação da versão preliminar do Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Ivinhema. A organização espera mobilizar a população interessada para conhecer a versão, debater as propostas do plano e suas ações necessárias na bacia para os próximos 15 anos.

Na ocasião, a empresa DMTR Engenharia, responsável pela elaboração dos trabalhos, além de apresentar o planejamento para a Bacia vai ouvir as sugestões e questionamentos da população. Técnicos do Imasul participam da reunião para dar esclarecimentos e tirar possíveis dúvidas.

Vinte cinco municípios da região centro sul do estado estão inseridos na Bacia Hidrográfica do Rio Ivinhema, são eles: Anaurilândia, Angélica, Antônio João, Batayporã, Caarapó, Deodápolis, Douradina, Dourados, Fátima do Sul, Glória de Dourados, Itaporã, Ivinhema, Jatei, Juti, Laguna Carapã, Maracaju, Naviraí, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Ponta Porã, Rio Brilhante, Sidrolândia, Taquarussu e Vicentina.

As representantes da Imasul, Celina Dias e Claudete Bruschi, informararam a reportagem da 94FM que os investimentos de curto médio e longo prazo para a Bacia do Ivinhema ficaram em torno de 800 milhões, no horizonte de 15 anos. “Estamos mostrando à população onde os políticos podem ‘atacar’ e solicitar investimentos, pois há verbas específicas para o setor”, informou Celina Dias.

Claudete disse que a reunião acontece também “para que ninguém possa dizer que Mato Grosso do Sul está sem planejamento para suas águas”. De acordo com ela, o Imasul está indo aos 25 municípios convocando a sociedade, uma vez que há o comprometimento entre 25 a 30% na bacia Ivinhema.

Celina Dias resumiu a importância da participação da sociedade na reunião com o indagamento: “E se eu não participar; e se eu ficar omisso;  se eu não pagar a taxa que pode vir no futuro? A resposta é simples: você vai ficar sem água”.

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