População reclama de atraso em obra do Pronto Atendimento Infantil

Obra iniciada em julho de 2012 deveria ter sido concluída em fevereiro desde ano, mas prefeitura adia a entrega para dezembro

  • Alexandre Duarte

Passados três meses desde o termino do prazo estabelecido para a entrega, as obras do PAI (Pronto Atendimento Infantil), ainda estão em fase inicial. Conforme constatou a reportagem da 94FM, apenas as paredes foram erguidas e a cobertura começa a ser feita.

A unidade está localizada no bairro Terra Roxa, em frente à Secretária de Saúde do município. A construção foi orçada em R$ 1.553.898,07 (um milhão, quinhentos e cinquenta e três mil, oitocentos e noventa e oito reais e sete centavos). Vale ressaltar que os recursos totais foram depositados na conta da prefeitura em 03 de abril de 2012.

A obra gerida pela prefeitura e tocada com recursos garantidos pelo deputado federal Marçal Filho (PMDB-MS), poderia beneficiar 15 mil pessoas e gerar 25 empregos. A unidade tem como objetivo realizar a maior parte dos procedimentos relacionados à saúde infantil. Em outras localidades, como em Macapá-AP, após inaugurado o PAI absorveu cerca de 80% dos atendimentos infantis e desafogou os hospitais.

Em conversa com a reportagem, o secretário de planejamento de Dourados, disse que obra somente deverá ser inaugurada em dezembro deste ano.

Desde o início do ano o canal de reclamações da emissora tem recebido diversas denúncias, nas quais a população se queixa da precariedade no atendimento pediátrico.

UPA

Outra grande obra no setor da saúde, que também está em atraso é o UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Ainda segundo o secretário de planejamento, a construção está fase final de acabamento, mas a Secretária de Saúde só deve pegar as chaves em 60 dias. A prefeitura não quis determinar prazo para o início dos atendimentos.

A obra custou aos cofres públicos R$ 2.137.315,40 (dois milhões, cento e trinta e sete mil, trezentos e quinze reais e quarenta centavos). A unidade tem autonomia de realizar os procedimentos médicos de baixa e média complexibilidade, deixando a cargo dos hospitais apenas os casos mais graves.

Além disso, a unidade poderia beneficiar cerca de 25 mil pessoas e gerar pelo menos 30 empregos diretos. Com relação aos recursos, dados do Ministério da Saúde dão conta que R$ 1,95 milhão já foram depositados na conta da prefeitura.

Ainda conforme dados do ministério, o primeiro repasse foi feito ainda no ano 2009, mas a somente começou em 2010 e até a presente data não foi concluída.

Das quatro cidades de Mato Grosso do Sul beneficiadas com a unidade, apenas Dourados ainda não colocou o UPA em funcionamento. Em Campo Grande, Três Lagoas e Corumbá a população já desfruta dos benefícios.