Plano de Contingência mapeou mais de 1,4 mil douradenses em áreas de risco
Riscos envolvem sobretudo enxurradas e inundações repentinas, além de gases tóxicos, segundo o Plano Municipal de Contingência de Proteção e Defesa Civil
Vistoria feita no início deste ano pelas autoridades municipais em áreas de risco mapeadas pelo Plano Municipal de Contingência de Proteção e Defesa Civil elaborado para o biênio 2022 e 2023 identificou 1,4 mil moradores de Dourados em áreas de risco para inundações e até gases tóxicos.
O documento publicado no Diário Oficial do Município de 24 de janeiro detalha que naquele mês foi realizada nova visita aos locais identificados como área de risco de desastre, com manutenção do cenário anteriormente levantado, “não havendo neste momento, alterações significativas que possam ou aumentar ou diminuir os riscos” até então assinalados.
No Setor 01, que compreende a porção nordeste da cidade, o Jardim Santa Hermínia teve três casas e nove moradores citados sob risco de enxurradas.
Já o perigo de enxurradas ou inundações bruscas envolve 19 habitações e 25 pessoas no Residencial Pantanal, oito moradias e 33 habitantes na Vila Nova Esperança, e uma residência e 10 indivíduos na Vila São Francisco.
Em relação ao Setor 02, que compreende a porção leste da cidade, ainda são apontados riscos de enxurradas ou inundações bruscas. No Jardim do Bosque há oito casas e 31 pessoas e no João Paulo II são 22 habitações e 89 habitantes.
Também foi apontado perigo de enxurradas ou inundações bruscas no Setor 03, referente à parte sudoeste de Dourados, onde a Vila Cachoeirinha concentra 220 casas e 900 pessoas em área de risco, o Jardim Clímax 19 casas e 84 pessoas, e o Jardim Londrina 10 casas e 43 pessoas.
Por fim, o Plano Municipal de Contingência de Proteção e Defesa Civil indica risco de enxurradas ou inundações bruscas no Setor 04, que compreende porção sudeste da cidade. São cinco casas e 23 pessoas no Jardim Santo André e 10 habitações e 37 habitantes no Jardim Colibri– Enxurradas ou inundações bruscas.
Em relação ao Jardim Santa Felicidade, a Defesa Civil monitora ocupações irregulares em área industrial onde há 56 casas habitadas por 214 pessoas e o risco tecnológico envolve emissão de gases tóxicos.
Na manhã desta quarta-feira (2), a Prefeitura de Dourados informou que as equipes da Defesa Civil atenderam chamados na comunidade Santa Felicidade e no Jóquei Clube após a tempestade de ontem.
Nessas localidades, famílias receberam lonas e as autoridades municipais auxiliaram nas áreas de alagamento. “Registramos uma média de 15 casas alagadas, mas felizmente ninguém precisou ser retirado”, detalhou o coordenador do órgão, Jamil da Costa Matos.