Para evitar greve, educadores tentam audiência com prefeito e não são atendidos

Presidente do Simted protocolou pedidos de audiência com o prefeito, mas ainda não obteve respostas (Divulgação)
Presidente do Simted protocolou pedidos de audiência com o prefeito, mas ainda não obteve respostas (Divulgação)

O prefeito de Dourados, Murilo Zauith (PSB), tem nas mãos a possibilidade de evitar prejuízo para 27 mil estudantes da Rede Municipal de Ensino. Embora já tenham deliberado pelo reinício da greve suspensa em agosto, os educadores tentam desde a semanada passada manter uma audiência com o gestor, o que pode impedir a retomada da paralisação no próximo dia 4 de novembro.

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O presidente do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Dourados), João Vanderley Azevedo, já deixou claro que somente a participação direta do prefeito nas negociações pode fazer com que a categoria mude de ideia.

“Após a última determinação retirada em assembleia realizada no dia 22 de outubro, foi protocolado junto ao governo municipal, no dia 23 de outubro, um pedido de audiência com o Prefeito, mas o Simted não obteve resposta. A diretoria não satisfeita com a situação esteve presente na manhã desta segunda feira (27) no Gabinete do Prefeito, protocolando mais um pedido de audiência para dar andamento até o dia 4 de novembro”, informou o sindicato nesta segunda-feira.

Os trabalhadores da educação tentam negociar com a Prefeitura de Dourados desde o início do ano. Reivindicam, dentre outros pontos, inclusão dos administrativos no PCCR (Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações) e o pagamento do Piso Salarial de 20 para o magistério.

Apesar da reunião ocorrida no dia 1º de agosto que resultou na suspensão da greve deflagrada em agosto, o compromisso assumido pela administração municipal não foi cumprido. À ocasião, representantes da prefeitura garantiram que até o dia 15 deste mês apresentariam propostas concretas, o que não aconteceu até a presente data.

“O que está em jogo neste momento é a grande possibilidade da greve suspensa em julho reiniciar no próximo dia (4), gerando prejuízo para a sociedade e para os trabalhadores em Educação. A direção do Simted insiste em um diálogo, pois a falta dele desfavorece a sociedade como um todo, tornando cada vez mais inevitável a paralisação já anunciada”, pontuam os educadores.

Ainda conforme o Simted, "além do pedido de audiência feito na manhã desta segunda (27) junto à prefeitura, também foi protocolado um pedido junto à Câmara Municipal, solicitando à Presidência e demais Vereadores envolvidos com a situação uma audiência para discussão das reivindicações".

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