Palmeiras Imperiais plantadas em 2011 são derrubadas e prefeitura busca responsáveis
Palmeiras Imperiais que haviam sido plantadas no início de 2011 em Dourados foram derrubadas sem qualquer justificativa nesta quarta-feira (21). O flagrante que correu as redes sociais gerou revolta de ambientalistas e a prefeitura informou que irá investigar o ocorrido.
De acordo com o site Estado Notícias, pelo menos duas Palmeiras Imperiais e outras espécies de árvores foram derrubadas no trevo de acesso à Campo Grande, localizado no prolongamento da Avenida Marcelino que dá acesso à BR-163.
Somente após a repercussão nas redes sociais a administração tomou conhecimento do fato. “Técnicos da Prefeitura de Dourados já estiveram no local onde ocorreu a derrubada de árvores e palmeiras, a rotatória da BR-163, na saída para Campo Grande, e constataram o fato”, informou em nota divulgada às 15h25 de hoje.
Ainda segundo a prefeitura, “um procedimento investigatório foi instalado e o IMAM (Instituto de Meio Ambiente de Dourados) investiga o caso para o seu devido esclarecimento público e providências”.
A 94 FM apurou que as Palmeiras Imperiais derrubadas nesta quarta haviam sido plantadas em abril de 2011 por iniciativa de empresários da cidade. À ocasião, houve um ato público com a presença do prefeito Murilo Zauith (PSB), no qual foi destacada a importância da preservação ambiental.
Na época, as pequenas mudas estavam plantadas desde a BR-163 até as proximidades da feira do produtor, na Cabeceira Alegre. Contudo, algumas morreram no decorrer dos anos, conforme artigo assinado pelo professor e ambientalista Ribeiro Arce.
Hoje, inconformado com a derrubada das árvores, o também ambientalista Romem Barleta, empresário que participou dos plantios em 2011, informou que 200 palmeiras imperiais haviam sido replantadas no mês passado, durante as atividades em comemoração ao Dia da Árvore (21 de setembro).
“Replantarmos recentemente aproximadamente 200 palmeiras imperiais nos canteiros centrais da Avenida Marcelino Pires. É inaceitável, mesmo que seja legal, com autorizações, etc.... nos atacar com ações e sem a devida discussão com o povo douradense”, desabafou Barleta nas redes sociais.