HU-UFGD inaugura jardim sensorial em área revitalizada
Projeto é fruto de união de colaboradores e gestores em prol da criação do espaço de bem-estar no hospital da Rede Ebserh
O Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD), da Rede Ebserh, deu mais um passo significativo em direção ao bem-estar e à qualidade de vida dos colaboradores e pacientes com a inauguração de um Jardim Sensorial em um dos pátios do prédio.
A analista administrativa do setor de Unidade de Compras e Licitações do hospital, Célia Aparecida Martins Alves Dos Santos, uma das idealizadoras do espaço, contou que cultivou esse sonho desde que entrou no hospital. “Essa ideia foi um sonho que eu tinha desde quando eu entrei aqui, em 2020, de ver esses espaços com flores, com plantas, com banco para a gente sentar e poder curtir esse espaço,” relata Célia.
O projeto ganhou forma há cerca de dois meses, com o plantio inicial de ervas medicinais para consumo ao lado da colega Edilene Ferreira, doutoranda em plantas e assistente administrativa do hospital. “Nós começamos a plantar uns chazinhos, a gente recebeu autorização para plantar uns chazinhos para o consumo e eu pensei: podia ter uma florzinha agora!”, disse.
O desejo de criar um ambiente esteticamente agradável e funcional levou Célia a buscar a colaboração de uma arquiteta que aceitou o desafio de desenvolver um projeto paisagístico. “Quando eu comecei a plantar, eu falei, bom, eu não quero só uma florzinha, eu quero que fique bonito. Aí eu convidei a arquiteta e pedi para que ela fizesse um projeto e então nós iríamos trazer de casa e plantar, mas plantar organizado, com a ajuda de um profissional”, explicou.
Para concretizar o projeto, Célia conseguiu o apoio dos gestores com a contribuição financeira do próprio bolso e com a ajuda de colegas do Setor de Administração (SAD) mobilizaram uma vaquinha internamente e conseguiram arrecadar doações suficientes para tirar a ideia do papel. O grupo também se mobilizou para angariar recursos adicionais, organizando uma banca de doces durante a festa junina do hospital.
“Nos juntamos, compramos doces e toda a venda desses doces foi revertida aqui para esse jardim. E nós continuamos com o projeto, montamos uma comissão para isso. O processo só deu certo porque todo mundo contribuiu”, explica a idealizadora.
O conceito do Jardim Sensorial foi uma descoberta que veio durante o desenvolvimento do projeto. “Quando eu conversei com a arquiteta, ela pegou aquilo que eu estava plantando e falou: você sabia que isso é um jardim sensorial? Eu falei: não, não sabia. Então eu fui pesquisar o que era um jardim sensorial”, contou. Esse tipo de jardim é projetado para estimular os sentidos através de diferentes plantas, texturas e aromas, proporcionando uma experiência terapêutica para todos os que o visitam.
A analista administrativo em biblioteconomia da GEP, Vilma Aparecida Fernandes, reconhece que o espaço traz inúmeras vantagens para a comunidade hospitalar. “[Os jardins sensoriais] promovem relaxamento e redução do estresse, o que é essencial para residentes que enfrentam jornadas extenuantes e situações de alta pressão. A estimulação sensorial pode melhorar a percepção sensorial e cognitiva dos residentes, ajudando-os a desenvolver uma sensibilidade maior nas práticas profissionais”, ressaltou entre vários benefícios apontados pela colaboradora.
O sucesso do Jardim Sensorial no HU-UFGD não apenas embeleza o ambiente hospitalar, mas também promove um espaço de relaxamento e bem-estar. A iniciativa já inspira a expansão do projeto para outras áreas do hospital, beneficiando ainda mais colaboradores e pacientes. “Nós continuamos arrecadando sim para os próximos pátios. Então outros espaços serão beneficiados,” afirma Célia.
Sobre a Ebserh
Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.