Homem pede ajuda após esgotar economias para ajudar filho com câncer pulmonar
A situação que já não era fácil para Edson Aparecido Francischini, 53 anos, piorou há aproximadamente sete meses, quando foi diagnosticado em seu filho Lucas Mateus Francischini, de 21 anos, um agressivo câncer pulmonar. Após uma luta pela recuperação em Dourados, a família acreditou que melhor tratamento para ele seria em São Paulo, onde o jovem foi internado no Hospital Universitário de Bragança Paulista.
Os poucos recursos que a família tinha foram utilizados para o tratamento de Lucas e com despesas pessoais, já que a esposa de Edson Aparecido não largou o filho e o acompanha desde então em São Paulo.
Em Dourados, ficaram o pai e mais três filhos de 23, 17 e 14 anos.
Como se a situação não fosse suficiente, um equívoco em laudo médico emitido por uma médica perita do INSS impede que Edson Aparecido receba uma aposentadoria por invalidez, já que possui quatro hérnias de disco no pescoço e artrose na coluna cervical.
A médica escreveu em laudo que ele exerce a função de motorista, portanto, a lesão na coluna não afeta seu trabalho diário. Entretanto, Edson Aparecido é tapeceiro, profissão que exige mobilidade para trabalhar em posições que garantam o bom acabamento dos sofás e também disposição física para levantar e carregar os sofás. Habilidades que Edson garante não ter mais condições.
Com este impasse e com a dor física e emocional, Edson Aparecido relata que a situação financeira da casa é precária. “Vim pedir ajuda. É só o que me resta fazer. Está faltando comida, estou com três meses de aluguel atrasado e não sei mais o que fazer. Qualquer ajuda é bem vinda”, relatou emocionado.
Além da vontade de quitar as dívidas, ele pretende ir embora de Dourados para morar em São Paulo.
“Lá pelo menos eu poderia cuidar do meu filho doente, ficar próximo dele e ter a ajuda da família que mora lá, já que eu não precisaria pagar aluguel”, disse.
Para realizar o sonho de ir embora, Edson precisaria de um caminhão de carga para transporte da mudança e os valores para passagem de ônibus dele e dos outros três filhos.
Quem desejar ajudar a família de Edson Aparecido pode procurá-lo em sua residência, na Rua Raul Frost, 2.200, no Izidro Pedroso. No momento ele não tem telefone, porque foi roubado e não tem condições de comprar outro.