Greve dos educadores continua e não tem data para terminar
Há dois anos os educadores estão sem a Lei do Piso de 20 horas para o Magistério, a reposição salarial do grupo administrativo e correção da inflação durante esse período.
Desde o dia 23 de junho os Trabalhadores em Educação de Dourados estão em greve. Eles argumentam que há dois anos estão sem a Lei do Piso de 20 horas para o Magistério, a reposição salarial do grupo administrativo e correção da inflação durante esse período.
De acordo com informações do Vice-Presidente do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Dourados), Juliano Meneghetti Mazzini, a greve não tem data para terminar, vai depender da prefeitura para entrar em acordo com os educadores. Mas até o momento, não tiveram retorno e nem explicações.
Em entrevista à 94 FM, Mazzini disse que o prefeito Murilo Zauith (PSB), ainda não se manifestou e nem recebeu os educadores para conversar. De acordo com ele, Zauith quer greve suspensa para negociar.
O Vice-Presidente explica que até o momento a prefeitura só se manifestou para dizer que não tem dinheiro para realizar o pagamento. Porém, antes da greve, os educadores já tinham solicitado documentos para esclarecer os gastos, mas, até o momento, nenhuma resposta foi dada.