Educadores agendam paralisação contra a reforma da Previdência em Dourados

Vão participar do ato os trabalhadores em educação das redes municipal e estadual de ensino de Dourados, estudantes e sindicatos e movimentos sociais.

  • Karol Chicoski
A paralisação está marcada para o próximo dia 13 - Foto: Simted
A paralisação está marcada para o próximo dia 13 - Foto: Simted

Durante assembleia realizada na manhã de ontem (1°), no Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação (Simted), educadores agendaram protesto na terça-feira da próxima semana, dia 13, em defesa da educação pública gratuita e contra a reforma da Previdência.

Neste dia, alunos não terão aula. Conforme o Simted informou à reportagem da 94FM na manhã desta sexta-feira (2), os educadores vão repor o dia perdido em outra data.

Vão participar do ato os trabalhadores em educação das redes municipal e estadual de ensino de Dourados, estudantes e sindicatos e movimentos sociais. A paralisação, que deve acontecer também em outras cidades do Brasil, terá apoio da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação).

Em Dourados, a mobilização acontece na Praça Antônio João, a partir das 8h. Logo depois, haverá passeata pelo Centro.

Entenda o corte de gastos na educação

No mês de abril, o Ministério da Educação bloqueou parte de recursos das 63 universidades e dos 38 institutos federais, o que dá um total de 24,84% dos gastos não obrigatórios e 3,43% do orçamento total das federais. O corte, de acordo com o Governo Federal, foi aplicado sobre gastos não obrigatórios, como água, luz, terceirizados, obras e realização de pesquisas. Já as despesas obrigatórias (86,17%), como como salários e aposentadorias, não foram afetadas.

A medida, conforme o ministro interino da Economia, Marcelo Guaranys, precisou ser tomada porque a arrecadação de impostos está menor do que o previsto; porém, o dinheiro pode voltar às universidades caso ela suba. O bloqueio de verbas, que se chama contingenciamento, já foi aplicado em outros anos.


Comentários
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  • GABRIELA ARRUDA FERNANDES

    GABRIELA ARRUDA FERNANDES

    Mas de novo essa palhaçada? Se esse povo se preocupasse tanto em trabalhar quanto se preocupa em matar serviço, seriam exemplo dentro da profissão!

  • Arthur

    Arthur

    Se Deus quiser filho meu nao estudará em escola publica, nao as daqui de Dourados, povinho que nao gosta de trabalhar