Comissão de Direitos Humanos visita internos da PED e garante que o clima está tranquilo
No início da noite de ontem (3), policiais perceberam um drone saindo do raio 2 do presídio.
Após o fato ocorrido entre a tarde de domingo e a manhã de segunda-feira (2) no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus (AM), deixando 56 pessoas mortas, presos da Penitenciária Estadual de Dourados (PED), entraram em contato com familiares ontem (3), dizendo que o clima estava tenso e que poderia acontecer uma rebelião. Logo depois, a Polícia Militar recebeu a informação e reforçou o policiamento nas guaritas do presídio e determinou o patrulhamento com mais frequência.
No início da noite de ontem, policiais perceberam um drone saindo do raio 2 do presídio.
Já na madrugada de hoje (4), a esposa do interno Claudinei Oliveira da Silva, identificada como Cleidimara Marin Rolon, de 23 anos, que estava com um amigo, Washington da Rosa, de 19 anos, foi presa com uma arma de fogo. O interno Claudinei seria de uma facção criminosa e cumpre pena no raio 2.
Por causa do drone, o Batalhão de Choque de Campo Grande foi solicitado na madrugada de hoje, chegando em Dourados por volta das 06h30. E neste momento, a equipe está fazendo varredura no local para ver se encontra alguma coisa.
Em conversa com a reportagem da 94FM, o advogado Osmar Blanco, que faz parte da Comissão de Direitos Humanos da OAB, esteve agora há pouco na PED. Ele conversou com internos, por ter rumores de uma possível rebelião. O advogado garantiu que o clima está 'aparentemente' tranquilo, e que passou a ficar tenso depois que policiais militares apreenderam o drone. A Polícia Civil vai investigar a possibilidade desse drone ter deixado um objeto no raio 2 do presídio, que é o raio que abriga o PCC (Primeiro Comando da Capital).