Planilhas da Odebrecht citam mais de 200 políticos

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Senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Romero Jucá (PMDB-RR) e Humberto Costa (PT-PE) são mencionados (José Cruz/Agência Brasil / O Financista)
Senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Romero Jucá (PMDB-RR) e Humberto Costa (PT-PE) são mencionados (José Cruz/Agência Brasil / O Financista)

Documentos da Odebrecht apreendidos pela Polícia Federal na 23ª fase da operação Lava Jato, batizada de Acarajé, mostram o nome de mais de 200 políticos de 18 partidos que podem ter recebido repasses da construtora. A informação é do blog de Fernando Rodrigues. Os documentos estão foram apreendidos com Benedicto Barbosa Silva Júnior, presidente de infraestrutura da Odebrecht.

As planilhas, que foram tornadas públicas na terça-feira (22) pelo juiz Sergio Moro, fornecem detalhes como nomes, cargos, partidos, valores e inclusive apelidos dos políticos. As listas não esclarecem as circunstâncias dos valores — se foram repassados como doações oficiais ou caixa dois.

Os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Romero Jucá (PMDB-RR) e Humberto Costa (PT-PE) são mencionados. Eduardo Campos (PSB), morto em 2014 e candidato à presidência em 2014 também é citado.

Entre apelidos atribuídos: Jaques Wagner – Passivo; Eduardo Cunha – Carangueijo; Renan Calheiros – Atleta; José Sarney – Escritor; Eduardo Paes – Nervosinho; Humberto Costa – Drácula; Lindbergh Farias – Lindinho; Manuela D’Ávila – Avião; Romero Jucá – Cacique; Sergio Cabral – Proximus; Jarbas Vasconcellos Filho – Viagra.

Outros nomes que estão citados são Celso Russomano, Paulinho da Força, Gabriel Chalita, José Serra, Arthur Virgílio, Rodrigo Maia, Jorge Picciani, Fernando Pezao, Fernando Haddad, Tarso Genro, entre outros

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