Reforma da previdência proposta é auxílio funeral, avalia Marçal Filho
Presidente Michel Temer (PMDB) propôs que todos os trabalhadores ativos deverão ser submetidos à idade mínima de 65 para requerer aposentadoria
“A reforma da previdência proposta pelo governo federal é um verdadeiro auxílio funeral”. Essa é a avaliação feita pelo vereador Marçal Filho (PSDB), que atuou na condição de vice-presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Aposentados e Pensionistas do Congresso Nacional enquanto exerceu mandato de deputado federal. Na época, o parlamentar relatou projeto visando recuperar as perdas de ganhos sofridas pelos aposentados ao longo desses anos.
De acordo com a iniciativa do presidente Michel Temer (PMDB), todos os trabalhadores ativos deverão ser submetidos à idade mínima de 65 para requerer aposentadoria. Na prática, a medida eleva o tempo mínimo de contribuição.
“Não sou contra a reforma, há essa necessidade, mas inviabilizar aposentadorias futuras não é o caminho. Aposentadoria foi feita para que o cidadão possa, quando chegar a uma certa idade, parar de trabalhar e aproveitar com a aposentadoria as diversas coisas que a vida pode oferecer. Além das necessidades básicas, o lazer”, ponderou Marçal Filho.
Ainda na Câmara dos Deputados, antes de tornar-se o vereador eleito com a maior votação da história de Dourados, Marçal Filho foi relator, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania do Projeto de Lei nº 4.434, de 2008, que previa aos aposentados a recuperação das suas perdas que aconteceram durante todo esse tempo.
Agora, mesmo com função legislativa municipal, Marçal Filho decidiu divulgar uma manifestação pública sobre essa proposta de reforma da previdência em atendimento aos frequentes questionamentos de seus eleitores. “Dessa forma como foi proposta, a reforma da previdência inviabiliza quem tem mais de 50 anos e não tem direito ainda à aposentadoria. Jovens estão com aposentadorias inviabilizadas. A aposentadoria foi feita para os beneficiários desfrutarem e não se preparar para morte”, opinou.