SIG identifica suspeitos dos assassinatos no Parque das Nações
As mortes aconteceram em menos de 24 horas
O Serviço de Investigação Geral (SIG) da Polícia Civil de Dourados já identificou os acusados de matarem Bruno de Souza Veríssimo, de 20 anos, no dia 24 de dezembro, Rosana Araujo Vieira de 40 anos, e o filho dela, Alison Donizete Araujo Ajala de 22 anos, no dia de Natal, em Dourados.
Segundo investigações do SIG, os homicídios envolvendo famílias amigas, residentes no Parque das Nações II, teriam sido motivados por traição amorosa e fofoca. O caso iniciou quando um menor de 15 anos supostamente teve um caso amoroso com a esposa de Bruno.
Bruno, ao tomar conhecimento do caso foi atrás do menor na tarde de terça-feira, em um bar no Parque das Nações e teria ameaçado ele com uma arma de fogo. O menor foi pra casa e contou para o pai, Antonio Cesar Espindola, de 37 anos, que avia sofrido a ameaça de morte.
Antonio e o filho de 15 anos foram até a Rua S-23 onde encontraram Bruno. No local, após luta corporal, Antonio, que também é conhecido por ‘maninho’, matou Bruno. Pai e filho depois do crime fugiram. Juliano Silva Souza, de 21 anos, e Pedro Henrique da Silva Vieira, de 19 anos, amigos de Bruno, resolveram vingar a morte do amigo.
Ainda na terça-feira a dupla tentou localizar Antonio e o filho, mas os dois não foram encontrados. Juliano e Pedro Henrique localizaram um menor de 15 anos filho da Rosana, que segundo apurou a polícia, teria espalhado no bairro que Bruno seria “corno”.
Para Juliano e Pedro Henrique o menor filho de Rosana também tinha culpa pela morte de Bruno e tentaram matá-lo com dois tiros. O menor foi atingido de raspão e escapou do atentado. Já na tarde do dia 25, Juliano e Pedro Henrique foram até a casa da Rosana na Rua S-29, atrás do filho menor dela.
Quando a dupla chegou à residência onde estava acontecendo uma confraternização em família, o menor correu para o interior da casa. No quintal estava Rosana Araujo Vieira e o filho Alison Donizete Araujo Ajala, que foram baleados e morreram.
Os policiais do SIG estão na captura dos envolvidos nas três mortes que aconteceram em menos de 24 horas no Parque das Nações ll.