PM reformado que matou empresário em agência do Procon da Capital afirma que crime não foi premeditado
Após se apresentar à polícia ontem (16), o policial reformado, José Roberto de Souza, foi ouvido na 1ª Delegacia de Polícia Civil, onde relatou que o homicídio de Antônio Caetano, de 67 anos, não foi premeditado. O homicídio aconteceu na segunda-feira (13), no Procon, em Campo Grande, conforme informações do Midiamax.
O delegado Antônio Souza Ribas Junior afirmou que o PM disse, em depoimento, que sentia que a vítima estaria destratando ele, tratando de forma desrespeitosa
Ainda de acordo com o delegado, o militar reformado se mostrou calmo durante o depoimento, “ele não alega que foi premeditado”, afirmou. A princípio, o militar confirmou que andava armado, sendo que não teria levado a arma propositalmente.
No momento do crime, as partes discutiam quando Caetano teria levantado da cadeira. Em seguida, o PM também levantou e fez os três disparos.
Com isso, é apurado se o militar teria agido alegando que atirou como uma reação após Caetano se levantar, bem como todas as discussões anteriores.
De acordo com o Midiamax, o militar foi para a reserva remunerada em 2011, sendo reformado já em 2015. Isso teria ocorrido por problemas psicológicos, no entanto, não foram especificados quais seriam esses problemas.