Homem morto por PM fez ameças, de acordo com comandante
Em entrevista na tarde de ontem (9) o comandante do 3° pelotão de Polícia Militar de Rio Brilhante, Tenente Klayton Andrade, informou que Natalício, tentou desarmar o PM que efetuou disparos que culminou em sua morte na manhã de ontem (9) no distrito de Prudêncio Thomaz.
De acordo com Klayton, a vítima teria ido ate o destacamento do distrito na manhã de ontem em um veículo Fiat Fiorino e reclamado com o Cabo sobre um caso de perturbação do sossego causado pelo seu vizinho.
Segundo o comandante, o PM teria o orientado a registrar boletim de ocorrência sobre o fato. Porém Natalício teria dito que faria “justiça por conta própria” e que teria uma arma de fogo e casa.
Nesse momento, ele teria sido questionado pelo PM sobre a suposta arma. E então o homem teria dito que sim, teria um revólver e resolveria a questão com o vizinho do jeito dele.
Ainda segundo, Klayton, nesse momento Natalício deixou o destacamento e o PM foi atrás com a viatura. Chegando na residência o PM teria ordenado para que Natalício aguardasse fora da casa, pois ele já tinha chamado reforço de outros policiais de Rio Brilhante.
Klayton diz que a vítima adentrou a residência, quando o PM se aproximou dele e pediu novamente para que o mesmo parasse. Nesse momento Natalício teria tentado desarmar o PM, que efetuou um disparo atingindo Natalício na lateral do abdômen.
Mesmo assim, segundo o comandante, o homem tentou pegar uma faca, quando foi alvejado por um segundo disparo no tórax, próximo ao pescoço vindo a morrer em seguida.
Klayton informou ainda que o PM ja foi afastado de suas funções e um inquérito policial militar foi instaurado para apurar o caso.
Foram apreendidos além da arma do policial, uma pistola, duas facas. Material será periciado.
O corpo de Natalício que era proprietário de uma oficina mecânica no distrito foi encaminhado ao IMOL (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) de Dourados para exames de necropsia.
A suposta arma que Natalício disse ter em casa não foi encontrada.
O caso é tratado como homicídio decorrente de intervenção policial.