Dois jovens são presos com Mercedes e F-250 roubadas

A polícia acredita que os jovens possam pertencer a uma quadrilha organizada

  • Sidnei Lemos (Bronka)

Dois jovens ex-presidiários que supostamente pertencem a uma facção criminosa foram presos nesta sexta-feira pelos policiais da DOF. Eles furtaram uma camionete F 250 e uma Mercedes C 180 e disseram que estavam encarregados de entregar de qualquer forma um veículo de 'bom valor' no Paraguai. Segundo o delegado João Alves de Queroz, o primeiro veículo furtado foi a Mercedez.

A dupla, Felipe Gomes Nicolau Ribeiro de 20 anos e o comparsa Cristian da Rosa Alves Siva de 21, abandonaram o veículo Mercedes C-180 da cor prata placa de Campo Grande às 3h de hoje próximo a barreira policial na rodovia BR-267, região de Maracaju. Ao avistarem a DOF, a dupla empreendeu fuga.

Foi realizada checagem junto ao Sistema de Informações da DOF e, em primeiro momento, não havia queixa de furto contra o veículo. Somente horas depois é que a dona do veículo, uma empresária de Campo Grande, prestou queixa. Constatado o furto, a DOF deu continuidade a vistorias e fiscalização na mesma rodovia.

Por volta das 7h aproximou-se da barreira o veículo Ford F-250 da cor preta com placas de Maracaju, conduzido por Felipe que levava de carona o amigo Cristian, moradores em Campo Grande. Durante vistorias e busca pessoal foi localizada no bolso do Short do Felipe a chave de ignição do Mercedes Benz C-180, que havia sido encontrado abandonado.

Questionado a respeito dos fatos informaram que haviam furtado a Mercedes e que após notarem a barreira policial abandonaram o veiculo, depois disso retornaram até Maracaju, de onde furtaram o Ford F-250. Informaram ainda que os veículos seriam levados até a cidade de Pedro Juan Caballero/Paraguai, pois teriam que entregar na fronteira um carro de alto valor, ainda nesta sexta-feira.

A dupla foi encaminhada à Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira/Defron, em Dourados, sendo presa em flagrante por furto, pelo delegado João Alves de Queiroz. O delegado acredita que os jovens possam pertencer a alguma quadrilha organizada. A dupla tem a mesma tatuagem, de uma carpa, na perna.