Casal acusado de estelionato é preso tentando aplicar golpe milionário em Dourados

  • Da Redação com Sidnei Bronka
Foto: Polícia Civil
Foto: Polícia Civil

Na segunda-feira (2), a Polícia Civil prendeu o casal Alessandro, de 47 anos, e Franciele, de 26, acusados de tentar aplicar golpe em um produtor rural, de 44, em Dourados.

Eles também são investigados pelo 1º DP (Distrito Policial) por outros crimes tipificados como estelionatos.

De acordo com o boletim de ocorrência, Alessandro e Franciele foram presos na Rua Monte Alegre, na Vila Rui Barbosa, no exato momento em que tentavam convencer a possível vítima a depositar um valor para que fosse aprovada a liberação de empréstimo.

Ao produtor rural, o casal golpista disse que seriam liberados R$ 59 milhões, com comissão de 3% para quem fizesse o projeto. A vítima foi abordada por policiais que questionaram sobre o que estava fazendo naquele local, e ela então disse que estava fechando um financiamento com os dois e iria até a instituição financeira para fazer a transferência bancária.

Entretanto, ele foi alertado pelos agentes sobre as investigações que estavam em curso, o que evitou com que o produtor depositasse o valor R$ 110 mil.

Alessandro e Franciele foram detidos e encaminhados à 1º Delegacia de Polícia Civil de Dourados para prestar depoimento, e são acusados de falsificação de documento público, uso de documento falso e estelionato na forma tentada.

Eles são acusados por falsificação de documento público, uso de documento falso e estelionato na forma tentada.

Ainda de acordo com a polícia, a dupla de estelionatários foi presa com Cédulas de Crédito Bancário da Caixa Econômica Federal falsificadas com cifras de mais de R$ 2 bilhões, sendo que uma delas é de mais de TR$ 948 milhões, outra com grafia de R$ 300 milhões.

Segundo as investigações, os golpistas ofereciam financiamentos em valores milionários se passando por correspondentes da Caixa e exigiam quantias de R$ 100 mil a R$ 200 mil para a realização do financiamento.

Após as transferências do dinheiro pelas vítimas aos estelionatários, estes afirmavam que não seria possível concluir os financiamentos alegando os mais variados motivos, como instabilidade no sistema bancário ou mudança de política do banco.


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