Ação policial combate furto de energia em Itaporã

  • Redação com Polícia Civil
Equipes policiais, peritos e técnicos da Energisa atuaram na ação (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Equipes policiais, peritos e técnicos da Energisa atuaram na ação (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Na terça-feira (11), a Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Itaporã com apoio da ENERGISA, do Setor de Investigações Gerais (SIG) e da Unidade Regional de Perícias de Dourados, deflagrou operação para identificar fraudes em medidores de energia de residências e comércios.

Após investigações do Núcleo Regional de Inteligência com dados da concessória de energia elétrica foram constatadas divergências de informações sobre o consumo de energia, razão pela qual as equipes policiais, peritos e de técnicos da Energisa foram aos imóveis para vistoria dos padrões de energia elétrica de seis imóveis da cidade, nos quais foram constatadas as fraudes pela perícia oficial e os responsáveis conduzidos à Delegacia de Polícia para os procedimentos cabíveis.

Denise Simões, relações Institucionais da concessionária, lembra que o furto de energia pode configurar os crimes dos artigos 155 e 171, ambos do Código Penal brasileiro. Além disso, pode causar acidentes fatais em face das ligações clandestinas que podem provocar incêndios e explosões, sendo a segunda maior causa de morte no país relacionada à energia elétrica.

Outro fator de importância é que grande parte do prejuízo com as fraudes é direcionado aos demais consumidores, que acabam arcando com parte do custo inerente à reposição das perdas decorrentes destas ligações clandestinas. As fraudes, mais conhecidas como “gato', trazem sobrecarga da rede elétrica e podem piorar a qualidade do serviço prestado, deixando o sistema mais suscetível a interrupções e oscilações de energia.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), estima que as fraudes no Brasil são gigantescas, representando mais do que 31,5 mil gigawatts, o que pode sustentar imóveis em grande parte do Estado do Mato Grosso do Sul.

Para denúncia ligar no 0800722 7272.

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