Sul-mato-grossense representará o Brasil durante assembleia na ONU

Na próxima quarta-feira, dia 8, Dalvana viaja para Nova Iorque, local onde participará, de 9 a 14 de agosto, da 22ª Assembleia da Juventude, na Organização das Nações Unidas

  • Raquel Fernandes
Dalvana Lopes nasceu em Eldorado, mas reside em Amambai desde 2016 (Foto: Raquel Fernandes/ Grupo A Gazeta)
Dalvana Lopes nasceu em Eldorado, mas reside em Amambai desde 2016 (Foto: Raquel Fernandes/ Grupo A Gazeta)

Dalvana Lopes, de 26 anos, é natural do município de Eldorado e desde 2016 reside em Amambai, onde lecionava aulas de inglês no CNA. Na próxima quarta-feira, dia 8, Dalvana viaja para Nova Iorque, local onde participará, de 9 a 14 de agosto, da 22ª Assembleia da Juventude, realizada pela FAF (Friendship Ambassadors Foundation) em parceria com a ONU.

A eldoradense foi aprovada pelo Programa de Bolsas Jovens na ONU, criado neste ano, com objetivo de levar jovens de baixa renda que estejam desenvolvendo ou envolvidos em trabalhos comunitários, oferecendo apoio financeiro. Ela está entre os quatros bolsistas que foram selecionados entre 98 participantes. Além dos bolsistas, mais 66 jovens pagantes do Brasil também participam da Assembléia.

O evento promove palestras, workshops e discussões para expor problemas mundiais de desenvolvimento e avaliar ideias e soluções que integram os jovens participantes. Conduzida pela Agenda 2030, a Assembleia, composta por 1,5 mil pessoas de 112 países, destaca o jovem como o importante agente de mudança em sua comunidade e no mundo. A Agenda é formada pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que devem ser implementados por todos os países do mundo até 2030.

Dalvana foi professora de inglês da escola CNA em Amambai. É formada em relações internacionais pela UFGD e foi voluntária de diversas ações e projetos de ONG’s, além de dar aulas no Centro de Línguas da UFGD, para crianças carentes e professores da escola pública. Para aprender e aprimorar o seu inglês, Dalvana ficou um ano no Suriname.

“Este programa de bolsas veio para romper barreiras e levar pessoas que tem o potencial de mudar a sua realidade, que muitas vezes já passaram por dificuldades e agora elas tem outra visão e poderão ter novas perspectivas para mudar o contexto em que estão inseridas. Geralmente participam pessoas dos grandes centros nesta conferência e eu sou uma pessoa o interior que conseguiu. Eu ainda não estou acreditando” comenta a professora, destacando que o fato de ela ser do interior, também foi um dos seus argumentos utilizados durantes as etapas do processo de seleção. “Há pessoas com potenciais em todos os lugares”, enfatiza.

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