Sem injeções letais, estado dos EUA obriga condenados a escolherem cadeira elétrica ou fuzilamento

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Penitenciária na Carolina do Sul Foto: Reprodução/Facebook(Foto: South Carolina Department of Corrections)
Penitenciária na Carolina do Sul Foto: Reprodução/Facebook(Foto: South Carolina Department of Corrections)

A Carolina do Sul (EUA) autorizou execuções com pelotão de fuzilamento para combater a escassez de drogas injetáveis ​​letais. O estado se junta a Utah, Oklahoma e Mississippi na permissão ao uso de pelotões de fuzilamento na lista de métodos de execução, ao lado da injeção letal e da cadeira elétrica, de acordo com o Centro de Informações sobre Pena de Morte dos EUA.

O Senado da Carolina do Sul aprovou o projeto por 32 votos a favor e 11 contra, atraindo o apoio bipartidário de vários democratas ao lado dos seus colegas republicanos. A decisão dará prosseguimento a uma série de execuções que foram adiadas por quase 10 anos, contou o site "Unilad".

Desde 2013, o estado não possui os medicamentos necessários - pentobarbital, brometo de pancurônio e cloreto de potássio - para realizar injeções letais. Embora tenha havido alguns suprimentos, eles já expiraram e as autoridades não conseguiram comprar mais.

O motivo pelo qual isso afetou as datas de cumprimento das execuções é porque os prisioneiros no corredor da morte podem escolher o método pelo qual serão mortos. Nos últimos anos, os presidiários muitas vezes escolheram a injeção letal, sabendo que sua execução seria adiada devido à falta do produto.

No entanto, o novo projeto do Senado elimina essa opção. Agora, se um prisioneiro opta pela injeção letal e ela não está disponível, ele tem que automaticamente escolher entre a cadeira elétrica ou a morte por fuzilamento.

A Carolina do Sul é um dos nove estados dos EUA que ainda usam a cadeira elétrica, ao lado de Alabama, Arkansas, Flórida, Kentucky, Mississippi, Oklahoma, Tennessee e Virgínia. A cadeira elétrica usada ainda é a mesma de 1912, depois de ter sido introduzida como um método supostamente "mais humano" do que o enforcamento.

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