Policial que trabalha maquiada lamenta preconceito: 'Me chamam de stripper'
Uma policial de Essex (Inglaterra) fez um desabafo ao "Sun". Aos 35 anos, Nicola Turner afirma sofrer preconceito por trabalhar maquiada. Muitos dizem que ela é "muito glamourosa" para ser uma policial e a chamam de "stripper de uniforme".
Todas as manhã, antes de sair para o trabalho, Nicola aplica uma maquiagem completa no rosto, cuidando especialmente das bochechas, das sobrancelhas e dos lábios, sempre cobertos com batom. A sargento sai de casa com colete, algemas e distintivo, como todos os outros policiais da região.
"Minha mãe me criou para cuidar bem da minha aparência, para ficar limpa, arrumada e apresentável", disse ela, que mora com um companheiro e a filha, de 7 anos. "Sinto que sou a minha melhor versão quando estou usando maquiagem. Isso me deixa mais confiante e me faz sentir mais eu mesma", emendou.
No entanto, nem todos têm a mesma opinião.
"Sempre que estou em uma partida de futebol, sou atacada por comentários depreciativos", lamentou Nicola. "Lembro-me de um incidente em que havia cerca de 100 torcedores do lado de fora de um pub e todos começaram a gritar e a apontar para mim. Eles me disseram que eu era apenas uma stripper de uniforme. Fui humilhada", acrescentou.
O incidente durante o serviço não foi isolado, disse a sargento:
"Não foi a única vez que fui chamada de stripper no trabalho. Em outra ocasião, uma colega e eu entramos em um trem onde por acaso havia um time de futebol masculino viajando. Então, eu a minha colega fomos dar uma olhada, e o treinador e disse: 'A equipe achou que vocês duas iam fazer a strip-tease para eles'."