Pesquisadores abandonam estudo por não encontrarem voluntários que nunca consumiram pornografia
Os pesquisadores planejavam comparar o comportamento de homens que consomem pornografia com aqueles que jamais tiveram contato com o conteúdo.
Um estudo canadense que trataria de como a pornografia afeta o cérebro masculino falhou não pela teoria, e sim antes, quando os especialistas não tiveram sucesso em encontrar qualquer jovem que nunca tivesse tido contato com este tipo de material.
Os pesquisadores planejavam comparar o comportamento de homens que consomem pornografia com aqueles que jamais tiveram contato com o conteúdo. Mas parece que a realidade se interpôs entre o projeto e os seus possíveis resultados. "Nós começamos a busca procurando homens na faixa de 20 anos que nunca tivessem consumido pornografia, mas não encontramos nenhum", revelou o professor da Universidade de Montreal, Simon Louis Lajeunesse.
No entanto, a pesquisa descobriu que a média da idade na qual os homens heterossexuais têm seu primeiro contato com pornografia é aos dez anos, ainda durante a infância. Outra questão apontada é a de que a frequência de acesso aos materiais entre homens solteiros é maior do que entre aqueles que têm uma parceira. Enquanto estes costumam ver pornografia em média 20 minutos, duas vezes na semana, aqueles o fazem por 40 minutos, três vezes por semana.